terça-feira, 29 de março de 2016

Caderno de Atividades para Crianças na Conferência Geral

Conferência geral é sempre uma alegria, não é? Os finais de semana de conferência são sempre muito especiais pra mim, gosto de me preparar na semana para ficar bem atenta ao que é falado e captar o máximo possível.

Também confesso que sempre fico ansiosa por novidades, sejam novos líderes, novos templos ou alguma mudanças por vir. Mas claro, amo a conferência porque elas são pra mim um guia para os próximos meses e anos de minha vida, já que nos tempos atuais precisamos de MUITA inspiração e revelação para permanecermos firmes pra seguir em frente.

Mas, para quem tem crianças, é cansativo eles acompanharem tudo, então sempre tentamos fazer algo por nossos filhos. Não faço milagres, mas hoje compartilho uma ajudinha que preparei às crianças da primária de minha ala - fui recém chamada presidente - e acho que é útil pra quem quiser imprimir. É um caderninho de atividades, não apenas para colorir, mas com recursos diversos. Sei que existe algumas coisas por aí, mas tentei fazer algo completinho usando um pouco de cada recurso que encontrei. Não vai entreter durante toda a conferência, mas acho que vai ajudar um pouco.

Espero que gostem, se quiserem, tenho o pdf. Entreguei grampeado como bloquinho, de folha A5 (que é metade de um A4). O arquivo completo está todo em imagens abaixo, mas quem quiser em pdf, eu posso passar no e-mail, só pedir!

Ah, a maior parte das imagens eu peguei na própria biblioteca de imagens do site oficial sud, porém, muitas delas não estavam abrindo no português. Uma dica pra driblar o problema: no endereço da página sempre tem uma sigla da lingua (em nosso caso é "por") se isso acontecer troque por "eng" que aparece em inglês e dá certo. Como é só imagens, vc vai conseguir utilizar.

Que todos nós tenhamos uma ótima conferência!


























segunda-feira, 21 de março de 2016

Atividades significativas para fazer em família na semana da Páscoa

Chegando a Páscoa, nada melhor do que realizarmos algo especial esta semana para recordarmos de seu verdadeiro significado. Não sou contra a diversão, aos chocolates e as tradições não religiosas, mas que proporcionam boas lembranças em família, porém, nada pode ficar acima da celebração da ressurreição de nosso Salvador, e podemos fazer de forma reverente, mas também interativa e lúdica.



Aqui vão então algumas ideias para realizar algumas atividades nesta páscoa!

01. Noite Familiar LEMBRAR, AGIR E TESTEMUNHAR de Cristo.

Fazer a atividade em 3 partes:

1 - Lembrar: As cores da Páscoa. Dê uma folha com as cores seguintes para cada pessoa (pode ser uma marquinha pintada de cada cor) e peça para que as pessoas pensem como elas relembrar esse evento da páscoa. As cores são:

Verde
Vermelho
Branco
Preto
Amarelo

Em 5 min todos escrevem suas ideias, e depois a discussão pode ser feita de cada sentimento e lembrança. As diferentes ideias provavelmente lembrar todas as partes desde o sacrifício até a ressurreição. As crianças que não escrevem podem fazer junto com um dos pais ou irmãos e falarem sobre o que lembram nas cores.

2 - Agir: Como você se comporta e mostra respeito durante o sacramento. Peça a todos para que, não continuação da folha, escrevam como podem pensar em Cristo no domingo da páscoa. Foque para fazer isso da forma mais reverente no domingo mais significativo do ano. Isso pode ser compartilhado entre todos em seguida.

3 - Testemunhar: O Seu testemunho do Cristo Vivo. Primeiro, leia a declaração o Cristo Vivo (cada um pode ler um parágrafo) e em seguida, peça para que todos escrevam seu testemunho no final da folha. Não é necessário que cada um preste seu testemunho no fim, mas pode cada um fazê-lo ou peça para que cada um compartilhe este testemunho com alguém. 

Para encerramento, sugiro mostrar o video abaixo, é uma das mormon messages, e é a que eu mais me emociono e gosto, o testemunho de Cristo o Élder Holland, e é muito emocionante.



02 - Estudo Diferenciado do Cristo Vivo

A ideia original está no sugardoodle, é um desafio de aprendermos e compreendermos melhor esse testemunho tão especial dos apóstolos. Desse link:

http://www.sugardoodle.net/joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=9556

Acho super legal que no original seja sugerido usar cores diferentes para marcar partes do texto. Mas na falta de muitas cores para todos, adaptei e assim pode ser feito:

Cada pessoa deve receber uma cópia do documento "O Cristo Vivo - Testemunho dos Apóstolos" que pode ser impressa ou comprada no templo. Perguntar se todos conhecem o texto, e se leram, o que se lembra do que ele fala.

Depois de escutar as opiniões, fazer um estudo aprofundado dele, da seguinte maneira, um lápis de cor por pessoa:

Sublinhar: todos os VERBOS ou PALAVRAS DE AÇÃO que Cristo fez (foram, andou "fazendo o bem", caminhou, curou, ensinou, etc.)

Circular: Nomes que são sinônimos ou títulos de Cristo (Criador, Jeová, Redentor, etc.)

Pintar: Quaisquer frases ou palavras que se falem como Cristo foi tratado pelos seus acusadores (preso e condenado, sentenciado a morrer, etc).

Sublinhar desigualmente (como se fosse uma onda ou cobra): quaisquer outros termos que se relacionem a história de Cristo (Nascimento, Belém, Calvário, e muitos outros!)

Por fim, discutir como eles se sentiram e o que aprenderam com este testemunho especial e se isso ajudou eles a "Virem a Cristo".

Vocês tbém pode desafiá-los a decorar o Cristo Vivo, lembrando que esta é uma sugestão de projeto de fé do Progresso Pessoal para as famílias que tem jovens. Vocês podem tbém incentivar a fazer alguma meta relacionada ao sacramento no próximo domingo, mais especial ainda de se pensar em Cristo pela Sua Ressurreição.

03 - Semana de Preparação para a Páscoa

A ideia original é fazer isso durante o mês todo, mas dá pra fazer uma atividade por dia nesta semana. A ideia saiu em uma Liahona e o link dos detalhes, atividades e escrituras estão abaixo.


É legal que dá pra ser ser bem interativo. Podemos fazer o lava pés mesmo, conversar sobre a reverência no sacramento e quem sabe até ter um pãozinho na refeição em casa, ir até um jardim falar da expiação e adaptar da melhor forma possível.

04 - A páscoa judaica

Esta é uma atividade muito legal e interativa para lembrar o real motivo da páscoa falando um pouquinho de sua origem: a primeira páscoa, realizada antes da libertação do povo de Moisés no Egito, na noite em que aconteceu a última das 10 pragas. Existem muitos simbolismos da páscoa judaica com a expiação, fiz uma ceia simbólica, como se fosse nos moldes antigos. (ps. fiz isso como uma mutual para os jovens, mas é super legal para a família, mas esqueci das fotos da atividade, estava sozinha e no fim, já tinha encerrado tudo quando vi!).

A preparação envolve:

- Roupas antigas (usamos lenços para simbolizar as vestimentas da época, é suficiente);
- Folhas amargas (agrião, radite, mas optei por rúcula, porque os primeiros às vezes eles não provam mesmo) - coloquei em potinhos só algumas folhinhas;
- Pão sírio (pão asmo);
- Carne de cordeiro, que improvisei com um hamburguer de cordeiro, mas fica a seu critério (por ser mais caro, apenas um pedacinho para cada um provar é suficiente);
- Suco de Uva.  

Para iniciar, perguntei se todos conheciam quando foi realizada a primeira páscoa. Deixem adivinhar e introduza o tópico contando que ela foi realizada no antigo Egito antes da fuga do povo israelita. A forma como a ceia da páscoa foi realizada está em Êxodo 12.

Depois você pode estabelecer uma ordem para mostrar e realizar todos os símbolos propostos. Todos podem se vestir primeiramente com as "roupas da época" com os lenções e sentarem-se a mesa, provando cada uma das partes da refeição e falar de seu significado. Dá pra ser simples ao falar com as crianças, ou daqui em diante, vocês podem ou apenas falar o que significa com 07 trechos de leitura (explicações da ocasião retiradas do manual do velho testamento do instituto, do Élder Bruce R. Mconkie para aprendermos sobre o significado de cada momento e simbolismo da ceia.

Os trechos de escritura estão no link abaixo, e no término todos podem desfrutar da refeição!


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Que seja uma páscoa mais do que especial para todos nós, celebrando a vida e a vitória sobre a morte de nosso Salvador!

sexta-feira, 4 de março de 2016

Recato: muito mais necessário do que pensamos para nossas famílias

Eu já estava pensando em falar sobre esse assunto depois de me deparar com esta Lição no Manual da Mulher SUD (uma das minhas leituras do ano), e de repente, surgiu as notícias do "vai ter shortinho", então tudo se encaixou: parece que tem sido cada vez mais urgente de se tratar desse tópico - falamos de Recato hoje por aqui.



Eu tenho pensado o quanto os padrões, conselhos e mandamentos dados por nossos líderes são inspirados. O que tenho estudado, visto e refletido é que não se trata apenas de obediência, mas de muito, muito mais por trás disso.

No caso do Recato, a minha vida mudou ao longo dos anos. Quando eu era jovem, eu nem sempre usei roupas 100% dentro do padrão. Claro que não usei nada escandaloso (eu acho, haha), mas na realidade não via muito mal, e mesmo minha família e até os líderes da época não cobravam isso de mim (o único que sempre me falava alguma coisa era meu primo, e por ser o único, eu não dava muita atenção... pelo menos a parte dele fez diferença na minha vida).

Com o tempo, na época da faculdade, eu passei a estudar melhor as escrituras, orar mais e fui sentindo que algumas mudanças deveriam ser feitas em minha vida para manter o Espírito próximo - e uma delas foi meu guarda roupa - depois de algum dia qualquer de leitura cuidadosa do Padrão de Vestuário e Aparência do Para o Vigor da Juventude. Aos poucos deixei de comprar roupas que não me sentia 100% confortável e recatada, independente de onde e o que faria, e isso foi ótimo, pois a primeira vantagem é que, depois de meus convênios no templo, deixei de usar poucas roupas que não davam para usar com os garments (só aquelas que "apareciam bem pouquinho, mas que não tinha mesmo como saber antes, a maioria blusas com mangas, mas um pouco abertas embaixo do braço - sei que não fui a única nisso).

Mas o tempo também me mostrou muito mais do que isso. Alguns pontos que quero destacar:


* O recato é uma demonstração de respeito - à Deus; e ao próximo  a si mesma também: Quando usamos roupas recatadas, é claro estamos em harmonia com os ensinamentos que o próprio Pai Celestial nos deu, e isso já é o primeiro ponto positivo. Porém, demonstramos respeito à outras pessoas quando nos vestimos adequadamente. Li um artigo bacana esses dias sobre a polêmica do shortinho na escola, onde a questão colocava que o problema maior era que as alunas não estavam demonstrando respeito ao ambiente de ensino, aos colegas e professores. Assim como não vamos à um velório de shortinho e nem à um casamento de roupa de banho, há trajes para todas as ocasiões. Não é um luxo, mas é respeito. E também incluo respeito próprio. Meu esposo comentou certa vez comigo que leu um artigo sobre algumas grandes executivas e seu sucesso, e como elas usavam sua roupa para receber respeito e seriedade em seu trabalho. Um dos truques interessantes era usar blusas e terninhos sem decotes, mas com um bonito e chamativo colar próximo ao pescoço, porque elas chamavam a atenção para aquela parte do corpo, e não para o que está mais abaixo, pois elas desejavam o respeito de seus colegas. Eu achei super interessante e muito legal o quanto nossa imagem vale sim, e nós podemos nos valorizar e termos sucesso com nosso recato.

* Meus próximos pontos são relacionados a Lição Sobre Castidade e Recato do Manual da Mulher SUD A, tem 3 parágrafos que quero destacar e comentar:


01. O profeta Brigham Young (sempre muito claro e direto) disse:

Nenhuma das minhas irmãs crê que essas modas inúteis e tolas sejam seguidas no céu; portanto, que as coisas boas e celestiais lhes sirvam de modelo para sua vida(…)”

Sim, a vestimenta pode - e deve ser - celestial. Parei para pensar no que se usa nos céus, e acho que o templo é o melhor parâmetro para isso. E não significa estar feia, mas usar uma roupa com o padrão dos céus (e tem como usar muita coisa linda, já viram as noivas do Blog A Noiva Sud? Passem lá e inspirem-se, só pra começar).


02. Sobre como decidir o que usar, temos o seguinte:

Podemos medir nossos padrões de recato, perguntando-nos: “Como me sentiria a respeito de minha roupa, se soubesse que o profeta está para visitar-me? Será que minha roupa é um bom exemplo do que uma moça ou senhora santo dos últimos dias deve usar?” Devemos praticar o recato em nosso próprio lar. Até mesmo as crianças pequenas devem vestir-se recatadamente e serem ensinadas a esse respeito.

Esse parágrafo é incrível e fala o quão é importante não apenas estarmos recatadas, mas também ensinar nossos filhos. Às vezes me bate uma dúvida em relação as roupas de crianças pequenas, com manguinhas menores e mais curtinhas. Já parei pra pensar se não estou exagerando ou se tem roupas - mesmo para os bem pequenos - que devemos ou não utilizar. Então, uso essa mesma fórmula: se eu arrumasse meu filho com esta roupa e visse o profeta ou mesmo Jesus Cristo na minha frente, ficaria tranquila ou envergonhada? E assim eu sigo a vida.

Fiquei assustada uma vez com essas roupas mães e filhas que tem sido moda por aí, tem muita coisa fofa e bacana, mas vi em um instagram materno uma mãe com as costas toda de fora de um collant, e a filha com o mesmo collant junto. E me incomodei muito, afinal, uma criança precisa ser criança, e não um mini adulto! Uma roupa daquela não acho que permita ela brincar confortavelmente, além de não ser de bom gosto mesmo. Eu respeito as decisões de cada pessoa, e cada mãe faz o que acha melhor pra si - mas que achei de mau gosto e desnecessário -  achei mesmo.


03. Sobre o que o recato provoca nas pessoas:

Somos responsáveis pelo efeito que nossos padrões de vestuário exercem sobre os outros. Tudo o que causa pensamentos inadequados ou dá um mau exemplo diante dos outros não é recato. É especialmente importante que ensinemos nossas jovens a não vestirem roupas que provoquem pensamentos inadequados nos rapazes.

Sabe, eu vejo que a bandeira de "eu uso o que eu quero e ninguém manda no meu corpo" tá cada vez mais em alta, mas que as pessoas não estão entendendo as consequências que isso pode causar. O recato precisa sim ser ensinado aos homens, que também deve demonstrar respeito às mulheres, usar roupas adequadas e tudo mais, mas eu entendo porque é um ponto tão debatido entre as mulheres: porque é mais difícil para os homens controlarem seus pensamentos nesse quesito (e é por isso que enquanto falamos muito mais de recato, eles falam muito mais de pornografia).

As mulheres que querem usar o que estão afim estão exigindo que os homens controlem seus pensamentos e ações. Não é exatamente um problema até aí, mas elas acabam se tornando - querendo ou não - provocativas e sensuais para eles, e querem que eles fiquem lá, vendo a vida passar sem reagir de forma alguma. É um instinto, que não é tão simples assim de controlar.

Sim, há homens que são fortes e corajosos, e que de alguma forma dão jeito de sair dessa, mas ainda vejo que a maioria não é assim, e começam as cantadas, as brincadeiras e gracinhas. E pior que isso, tem aquela minoria que não está nem aí, e quando vê uma mulher, especialmente aquelas que provocam desejos e tentações, ele parte pra cima, e muitas vezes contra a própria vontade da mulher. O recato nos protege muito mais do que podemos imaginar! Não estou dizendo que ainda assim não devemos tomar cuidado, porque mesmo com mulheres recatadas há casos de abusos, mas de verdade, nós temos um poder e uma influência grande sobre eles, e tenho certeza que estaremos muito mais seguras e com chances bem melhores de passar por traumas como esses quando usamos o recato em nosso favor.


Por fim, eu sou uma defensora do recato, não apenas por ser um padrão, mas pelos benefícios imensos que ele proporciona à minha vida, e feliz por conhecer esta verdade. Também desafio à todas nós a sermos defensoras dessa bandeira e de passar isso aos nossos filhos, sejam meninos ou meninas, é bom para todos, e na dúvida se a o vestuário está adequado ou não, o Espírito pode nos auxiliar, sentiremos incômodo quando estiver ruim, e tranquilidade quando estiver bom. Eu me sinto assim, e me lembro exatamente da sensação de ver meu vestido de noiva pronto: um vestido que usei em minha festa, mas que fiz questão de poder entrar com ele no templo, me sentir incrível, dentro dos padrões e a altura dos convênios que fiz para minha família eterna.

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No próximo post esse assunto tem alguma continuidade onde quero falar de castidade, mas quero as opiniões de vocês: o que você considera sobre recato em sua família?