segunda-feira, 30 de março de 2015

Por uma páscoa mais centrada em Cristo

Estamos na semana da páscoa, e isto é maravilhoso. É uma semana gostosa de preparações, doces, e diversão, além de um feriadinho onde podemos ter um tempinho a mais em família.

Eu amo a páscoa e adoro sim a parte de ovos, coelho e chocolates. São lembranças divertidas da infância, e acreditem, até hoje eu e meus irmãos pedimos para nossos pais esconderem nossa cesta de páscoa, e nós vamos procurá-la. É uma diversão, e rimos muito com tudo isso. Também já passamos momentos muito gostosos em família decorando ovos com pintura, ou fazendo e embalando chocolates de presente à outros familiares - especialmente as invenções de meu esposo nos últimos dois anos. São momentos que passamos rindo e conversando em família, e isso é bom.

Mas é claro que, assim como sempre é comentado na Igreja, o foco principal deve ser a Ressurreição de Cristo. E acredito que podemos fazer isso muito bem com nossa família nesta semana que precede a páscoa: aproveitando a noite familiar, usando a sexta-feira santa para fazer algo especial, e claro, no domingo de páscoa, onde podemos aproveitar especialmente este ano onde temos a conferência geral para agradecer e presentear nosso Salvador de alguma maneira: servindo ao próximo, fazendo sacrifícios para cumprir mandamentos que ainda não estamos tão bem, ensinando o evangelho aos nossos familiares e amigos, enfim...



Tenho algumas sugestões para esta semana de páscoa que podem ser boas à todos, já dá pra começar na noite familiare de hoje, vamos lá:


- Assistir videos do "mormon messages" sobre Cristo e seu exemplo no canal da Igreja no YouTube;


- Realizar as atividades e leituras sugeridas na Liahona de Março/2015 de Preparação à Páscoa. Está tudo neste link também:

https://www.lds.org/liahona/2015/03/children/getting-ready-for-easter?lang=por


- Estudar a declaração "O CRISTO VIVO" em família, observando algumas coisas importantes, da seguinte maneira:


Sublinhar: todos os VERBOS ou PALAVRAS DE AÇÃO que Cristo fez (foram, andou "fazendo o bem", caminhou, curou, ensinou, etc.)

Circular: Nomes que são sinônimos ou títulos de Cristo (Criador, Jeová, Redentor, etc.)

Pintar: Quaisquer frases ou palavras que se falem como Cristo foi tratado pelos seus acusadores (preso e condenado, sentenciado a morrer, etc).

Sublinhar desigualmente (como se fosse uma onda ou cobra): quaisquer outros termos que se relacionem a história de Cristo (Nascimento, Belém, Calvário, e muitos outros!)


- Fazer uma refeição da Páscoa Antiga, inspirada no Velho Testamento: esta ideia é uma das minhas favoritas: fazer a mesma refeição que o povo de Moisés realizou antes da fuga do Egito, que foi a celebração da primeira páscoa, com cordeiro, folhas amargas, pães asmos, etc. Preparei isso com os jovens em meu chamado, com toda a temática roupas e significados, mas acho que seria demais fazer com a família, especialmente as crianças. Tem mais detalhes dos significados e o que é necessário neste link:

http://www.ideiasparamocas.blogspot.com.br/2013/03/ideia-para-mutual-pascoa-judaica-origem.html


- Ir ao templo: adorar o Salvador no templo é um programa maravilhoso para a época de páscoa,

- Realizar algum projeto de serviço: fazer o que Cristo fazia: servir, é uma maneira muito boa de celebrar sua vida. Pode-se convidar alguém para vir à sua casa, ajudar com crianças e idosos, visitar viúvas ou fazer uma cesta de páscoa para presentear outra família necessitada.

- Presentear outros familiares com algo além de chocolates: apesar de ser muito bom ganhar os doces, podemos preparar e incluir algum outro presente para nossos entes queridos: um cd com músicas de Cristo, um DVD com uma mensagem sobre sua vida, ou algum outro simbolismo para ser considerado.

Que tenhamos uma páscoa muito especial e sejamos inspirados a celebrar sua vida, ELE RESSUCITOU!

sexta-feira, 27 de março de 2015

A conferência geral em família (e dica de recursos para as crianças)

Eu AMO a conferência geral. Sempre traz reflexões e mensagens inspiradoras e que me ajudam muito no semestre que está por vir, afinal, os profetas sabem dos desafios e necessidades do mundo e por inspiração relatam coisas muito importantes.

Quando eu comecei a assistir a conferência, eu era adolescente, assistia em partes, por que eu acabava conversando com amigos durante as reuniões (quem nunca atire a primeira pedra), mas com o tempo aprendi a me concentra e tirar proveito das sessões. Meu método era anotar, não exatamente o que eles diziam - afinal isso estaria na Liahona logo em seguida - mas os sentimentos e aprendizados que EU tive ao escutar as palavras. Quem puder e gostar, eu indico fazer assim. Muitas anotações eu não leio, mas lembro onde buscar e de várias referência pelo fato de anotá-las, tenho memória visual, e funcionou para mim.

Mas, depois da maternidade e com um filho que escala as coisas e me escala, não deu pra fazer exatamente dessa maneira. Então, hoje sento no chão para ouvir a conferência e com o celular próximo. Anoto nele impressões rápidas e palavras chave. Tem sido bom também, e não deixo de ler os discursos depois em casa com calma.

Sobre crianças, adoro como a Igreja realmente pensa em todos, e não é diferente na conferência geral. Tem um site específico de recursos para crianças lá. Tem até jogo online para identificar profetas e apóstolos, além dos recursos de colorir e outras atividades, super legal.


Link do site de recursos: https://www.lds.org/general-conference/children?lang=por&country=br

Com a internet, outra coisa que gostamos MUITO de fazer é estar em família para ouvir os discursos em casa, em especial no domingo. Como assistimos ao vivo aqui iniciando às 13h (melhor, 12h30 com os hinos do coro), achamos que era ruim almoçar durante os discursos, e que antes era muito cedo, e depois era muito tarde.

Então minha mãe teve a brilhante ideia de fazermos o brunch da conferência. Fazemos algo estilo café colonial, onde nossos pais organizam boa parte das coisas, mas cada filho colabora com algum alimento também. Tomamos este café da manhã reforçado por volta das 11h00, com pães, frios, doces e salgados (delícia), e no fim das contas, ficamos beliscando tudo o dia toda, hahaha, é uma tradição, fica a sugestão se quiserem, mas é nossa maneira de se preparar para a conferência em família.

Mas, no todo, acho que o que faz toda a diferença é todos em casa se prepararem. Podemos usar a noite familiar para falar sobre o evento, explicar a importância aos pequenos, orar por aqueles que irão discursar, e por nós para compreendermos melhor seus ensinamentos. Após a conferência, comentar os discursos favoritos e elaborar metas relacionadas aos princípios repassados, o que acham?

Que venha mais uma conferência e seja muito proveitosa à todos nós!

quarta-feira, 25 de março de 2015

Desligar a TV



A maioria de nós tem a tendência de usar o tempo livre dentro de casa assistindo TV. Quem nunca fez isso, atire a primeira pedra. Isso não é um erro, mas acho que é bom pensar um pouco na influência da TV sobre nós. Não quero falar que programa é bom ou ruim, mas sim do tempo que nós e nossos filhos passam em frente da telinha.

Imagem: freepik.com

Eu particularmente nunca fui uma pessoa de ficar muito tempo assistindo a TV, sempre fiquei muito fora de casa desde criança. Acho que isso foi bom, porque eu gosto de arrumar coisas para fazer, não sinto bem assistindo muita TV em um dia... há quem goste de fazer maratonas de seriados e trilogias de filme às vezes, é gosto de cada um, mas não é meu caso.

E ultimamente, estava continuando a fazer isso: arrumando coisas para fazer mais dentro de casa: adiantando coisas do trabalho e da Igreja, reorganizando coisas da casa, escrevendo nos blogs que tenho, desenvolvendo habilidades manuais, até aí tudo bem, mas... eu estava fazendo isso e deixando meu pequeno um bom tempo na frente da TV para ter mais sossego para executar outras tarefas. Ele acordava e eu ligava a TV para ele assistir enquanto fazia o que era necessário em casa. Sentava um pouquinho para brincar com ele, mas com a TV ligada, e nós dois dividíamos a atenção entre tudo, afinal eu também acabava me distraindo e pegava o celular para olhar as redes sociais. Ele dormia de tarde, e depois de acordar, eu ligava a TV denovo.

Aí eu percebi que começou a ficar mais interessante para o Mateus assistir TV do que brincar. Ele ainda gostava de sair passear, mas aí eu quase não ía e ele pedia a TV, eu cedia. Isso não estava certo.
Me reorganize. Criamos um cantinho pra ele na casa para deixar seus brinquedos e sua “bagunça” lá, melhor de brincar. Inventei coisas “novas” que ainda ele não tinha para se entreter: lápis de cor, massinha de modelar, e outras maluquices que eu inventei. Ele acorda e não ligo a TV, mas deixo ele brincando até que ele queira mudar de ideia (e o Mateus já está brincando melhor). Se não dá eu ligo, mas eu geralmente saio de casa com ele: no parquinho, no mercado ou simplesmente para uma volta na quadra de casa. Estou cantando mais musiquinhas para ele assim, damos mais atenção um ao outro. Ainda não estamos perfeitos, mas no caminho pra melhorar.

Comecei a pensar e, na minha opinião, deixar nossos filhos assistirem TV por um tempo para elaborarmos uma refeição ou fazer algo extremamente necessário tudo bem. Mas ficar com eles só assistindo TV ou deixá-los assistindo por muito tempo para agilizarmos um caminhão de coisas que todos nós temos, é um problema sério. Acabamos sendo parte das estatísticas do mundo moderno de famílias que vivem juntas e separadas ao mesmo tempo: falta diálogo, falta conhecer-nos mais uns aos outros, falta convívio. E a TV é o primeiro passo das mídias sociais, nossos filhos começam com ela, depois com celulares, videogames... e eles precisam ter o que fazer para que criem outros interesses passem determinado tempo nisso, e não fiquem só na frente de uma tela uma tarde toda.
No Para o Vigor da Juventude tem um conselho aplicável pra todos nós:

“Tenha cuidado para que o uso que você faz da mídia não entorpeça sua sensibilidade ao Espírito ou interfira em suas interações pessoais com as outras pessoas. Se passar longos períodos de tempo usando a Internet ou telefone celular, jogando videogames, assistindo televisão ou usando outras mídias, isso pode afastar você de valiosas interações com outras pessoas. Tome cuidado para que o uso que faz das mídias sociais não substitua o tempo que passa com a família e os amigos”.

É tão bom conversar e passar o tempo juntos com outras pessoas e prestar atenção nelas. Tem muitos programas bons, especialmente com a facilidade de aplicativos e opções como Netflix, Hulu, Net Now, entre outros que assistimos o quê, quando e quanto quisermos, mas estamos só fazendo isso no tempo disponível que temos? Fica a reflexão e uma pergunta para todos nós: estamos assistindo TV em tempo adequado?  

domingo, 22 de março de 2015

Cozinhar antes e depois da maternidade

Eu AMO comer. Acho que quase todo mundo gosta tanto quanto eu, mas sou daquelas que gosta de conhecer lugares novos para provar, restaurantes diferentes e curtir a gastronomia. Concordem comigo que a maior parte de reuniões entre amigos e família envolve comida. Ou vocês saem para jantar, ou convida os amigos para comer na sua casa, coisas assim.

Mas, nunca era eu a responsável pela comida. E nem fazia questão. Quando morava com meus pais eu era aquela que ajudava pouco no almoço e ficava mais com o depois: secar a louça ou organizar a mesa. Depois de casada, almocei sempre no refeitório do trabalho, e de noite recorria para lanches rápidos como sanduíches, pão fresco, sopas prontas; ou o maridão fazia algo bacana (tenho a grande felicidade de ter um marido que sabe e ama cozinhar - só é ruim a parte do... como é que eu vou fazer algo bem legal pra ele, se ele faz 1000 vezes melhor que eu, e por isso nem arriscava); ou claro: saímos comer pela cidade. Pra vocês terem uma noção: cozinhei feijão pela primeira vez aqui depois de 5 anos de casada (sim, acreditem).

Eu e a cozinha nunca fomos as melhores amigas... até que fui, digamos assim, forçada a me dar melhor com ela naquele momento que seu filho completa 6 meses e a pediatra fala que ele que chegou a hora dele comer. E como melhor mãe que a gente tenta ser, encarei o fogão, coisas que fazia apenas eventualmente com receitas ultra básicas. Confesso que me senti quase desesperada com a missão de cozinhar.

O bom pelo menos é que crianças começam também comendo o básico do básico, e junto com o Mateus, eu comecei do primeiro passo. Começamos com as papinhas de legumes cozidos só de amassar o garfo... aí veio a carne moída, frango desfiado... errei algumas vezes, esquecia a panela em fogo alto, a água secava e metade das coisas queimavam – temperei menos ou mais, a mistura não deu certo; mas, comecei a pegar o jeito, fui aprendendo e me aprimorando, buscando ideias e receitas, e desde então 1 ano se passou.

Foto em uma aula de gastronomia, a única que fiz na vida, por sorte!

No momento, faço algumas (nem todas né) receitas que minha mãe fazia para mim e fica bom. Cozinho feijão pelo menos a cada 15 dias. Faço pequenos testes do que acho interessante para eu e o Mateus almoçarmos, já que o marido come no trabalho, e eu aproveito na maioria dos dias para fazer algo que nesta fase seja bom para os dois, mas de noite ainda dá ânimo de inventar às vezes algo que seja bom para os 3. Já recebi elogios pelo que fiz do marido, e até da minha mãe, que me disse que meu molho bolonhesa estava muito gostoso. Para mim, estive no céu por alguns instantes, hahaha. E o Mateus come sempre minha comidinha, o feijão ele “se lambuza” de tanto que gosta.

Sabe o que posso dizer de mim? Que seu eu não tivesse me tornado mãe eu NUNCA estaria fazendo o que faço hoje na cozinha. Descobri que não apenas fazer, mas cozinhar é legal, e praticando e testando receitas e ideias, vamos montando o nosso cardápio do nosso jeitinho. Quem sabe meus filhos digam um dia “aquele risoto da mãe é melhor, ninguém faz igual”. E o que começou como uma obrigação me deixou mais segura para inventar, buscar receitas novas e tentar, pois a experiência nos dá base para seguir em frente. E assim faço coisas novas pra família toda, pra levar na igreja, enfim... me deixa feliz.

Por fim, ainda que as coisas corram bem, eu precisei de tempo e ajuda, e recorri à algumas alternativas para melhorar e conseguir começar e continuar. Por isso, vão algumas dicas que me ajudam até hoje na jornada de se alimentar de forma saudável e gostosa dentro de casa:

  1. O google responde mesmo o óbvio: eu tive dúvidas, e ainda tenho, de coisas muito básicas, que dá até vergonha de perguntar pra alguém. Aí vale a internet como sempre para dar aquela ajudinha básica, busque exatamente a pergunta que você tem que a chance de encontrar a resposta é alta!
  2. Observe os outros: quando vou na casa da minha mãe, sogra ou outro amigo ou familiar que esteja cozinhando algo que me interesse, eu aproveito para olhar bem e perguntar como fazer. Não deixe passar a oportunidade se é algo que você adora e pode querer fazer um dia.
  3. Leia livros e assista programas culinários: eu tenho alguns livros de receitas que já fiz receitas testadas que deram certo, outras nem tanto, mas é legal pra se inspirar. Tem algumas receitas onde aparentemente os ingredientes parecem estranhos juntos, mas a combinação dá certo, e depois que você faz a primeira vez que dá, você tem mais vontade de fazer mais testes. Só que essas ideias veem só quando você busca, eu pelo menos não estou em um nível de inventar misturas que deem certo. Não vou ganhar nada por isso hein, mas, gosto bastante do programa cozinha prática, do canal GNT, apresentado pela Rita Lobo, especialmente os programas onde ela pega um alimento super básico, como arroz e milho, e reproduz receitas bem bacanas.
  4. Aprenda a congelar e deixar sua vida mais prática: por mais que eu tenha melhorado e apreciado mais a cozinha, não sou daquelas que quer cozinhar todo o dia, longe disso! Então eu ainda busco muita praticidade, e o congelador é meu melhor aliado. Para o Mateus, hoje faço poucas papinhas, mas sim comida mesmo, e mesmo elas eu faço uma porção normal e congelo potes para ele, e fica pra usar quando ficaremos um período maior fora de casa, assim como nos dias em que decido não cozinhar. Eu também gosto de congelar temperos, por exemplo, picar cebola não é a tarefa que eu (e nem ninguém mais gosta de fazer) por isso, comprei uma forma de gelo só para cebola moída para refogar, e tiro o proporcional que vou usar, durando de 15-30 dias e assim pico a cebola 1-2x no mês. Também uso temperos desidratados... eu sei que mais fresquinho é melhor, mas já usei cheiro verde, manjericão e outras ervas que ficaram muito bem na comida. Tem muitas outras boas dicas, mas aí fica pra vocês pesquisarem na internet.  
Espero que tudo seja útil para quem, como eu não tinha essa vontade de toda de cozinhar, e agora... hora de ir, tá dando fome!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Aproveitar eventos para passar um tempo em família

Sou bacharel em turismo por formação, e não pensem que quem trabalha na área na rala muito pelo conforto e comodidade de quem está recepcionando ou ajudando, mas... é claro que amo passear, e como minha formação tem ênfase em Eventos, consegui aprender muita coisa legal e saber que dá pra aproveitar muitos lugares quando tem um evento acontecendo pra fazer algo diferente, e muitas vezes sem custo nenhum!

Imagem: caarj.org.br

Então, que tal aproveitar sua cidade ou planejar um passeio com a família toda para um local que esteja promovendo uma festa ou um evento? Hoje vou dar algumas dicas:

FEIRAS E BAZARES

Amo amo amo feiras: de frutas e verduras, de roupas, de antiguidades, de comidas, enfim... e todo lugar tem uma dessas.

Nas quintas perto da minha casa tem feira de rua. Literalmente "faço a feira" e compro vegetais, frutas, ovos, grãos e o que mais preciso lá. Adoro provar frutas, queijos e laticínios quando estou em dúvida para cozinhar algo, lá é tudo mais amistoso. Quando o Mateus iniciou com as frutinhas, passei a andar até lá toda semana, não parei mais, e hoje ele vai andando do meu lado com aquela mochilinha que me ajuda a segurá-lo. Ele coloca o que eu escolho dentro das bacias, apronta um pouco claro, e passeia e corre por lá. Ah... de vez em quando comemos pastel fresquinho, e aí já vai uma manhã toda, não acham isso uma delícia?

Feirinhas de comida então, eu acho o máximo. Geralmente, se a feira é grande, sempre tem coisas para provar de vários países e com preços mais acessíveis do que restaurantes típicos. Aqui temos uma feira em uma praça toda sexta a noite que tem uma variedade incrível: mexicana, polonesa, mineira, italiana, portuguesa, nordestina, japonesa, e por aí vai. Ótimo programa para uma janta diferente.

E claro, as feiras sazonais. Há centros de eventos que fazem feiras para vender itens: móveis e decorações, moda, bebê e gestante, gastronomia, artesanato, animais, etc. Se você não sabe quando e onde, sites da prefeitura e de centros de exposições podem ajudar com calendários de quando serão estes eventos. Para os maiores, uma oportunidade de ver coisas diferentes. E mesmo para os menores, é muito comum estes locais providenciarem parquinhos e brinquedos infláveis para os pequenos. Assim, dá para combinar e enquanto alguém passeia o outros dá uma olhada nas crianças e vice versa... mas todo mundo pode passear!

Estive há 2 semanas atrás em uma feira gastronômica, e, além de barraquinhas com opções interessantes, lá estavam monitores com atividades infantis para a garotada: animação, massinhas de modelar e até uma oficina de cupcake super fofa!

Imagem: Alto Juvevê Gastronomia

FESTAS

Todo município tem festa, muitos ligados a alimentos, pecuária, típicas de países... tem muita opção. Confira os calendários da prefeitura de sua cidade e também das cidades próximas a sua para um passeio gostoso para qualquer idade, ou porque não programar uma viagem para um evento famoso no Brasil e sentir a magia e alegria destas festas?

Aqui vão algumas ideias de locais e eventos que podem ser super legais:

GRAMADO/RS: cidade linda, pequena e cheia de encanto. É palco do famoso festival de cinema, mas... minha sugestão é o Natal Luz - de novembro à janeiro - já fui, é pura tradição, encanto e magia e tem na programação sim coisas que valorizam o nascimento de Cristo. Sei que também há a Chocofest,em época de páscoa (o que é natural, pois tem muitas lojas de chocolates artesanais) mas este ano não será realizada, porém estão programando sim para 2016.

HOLAMBRA/SP: pra quem não sabe, é a capital das flores no Brasil, há imensos campos de muitas variedades, e em todo ano, no mês de setembro (primavera, é claro) tem a Expoflora. É claro que existe aqueles que vão para negócios, mas tem feira, comidas típicas, passeios turísticos, apresentações e música e até chuva de pétalas, que deve ser o máximo. Vai bastante gente, mas dá pra programar e passar um dia por lá.

JOINVILLE/SC: Quem é que nunca ouviu falar do maior festival de dança do mundo? E realmente, a cidade toda vira um palco, mesmo os não amantes da dança podem aproveitar muito. Há apresentações em shoppings, praças e na feira da sapatilha - todas gratuitas - por vários grupos do Brasil e do exterior, além da competição de vários ritmos e modalidades da dança. O evento acontece sempre em julho, mas os selecionados são conhecidos em maio, e daí já dá pra se planejar para comprar ingressos para assistir os feras da dança do momento.

CURITIBA/PR: está chegando pra já a partir de 22 de março - todo ano nesta época - o festival de teatro de Curitiba. Tem peça de tudo quanto é jeito (por isso, é bom olhar bem sinopses e classificação indicativa) mas tem opções infinitas, incluindo peças e musicais infantis. Os preços costumam ser muito bons e várias opções são gratuitas. Vamos pouco ao teatro, está é uma oportunidade que vale o investimento!

PARATY/RJ: o maior evento literário do Brasil acontece lá, a Flip. Livros são tudo de bom e imagina conhecer seu autores e histórias... tem programação de vários tipos, e novamente, também para o público infantil / juvenil, no evento simultâneo chamado de "flipinha".

RIO DE JANEIRO/RJ: continuamos na leitura com um super evento, a bienal do livro. Tem agenda cultural, programação recheada de leitura e conhecimento e com certeza super bem organizada.

SÃO PAULO/SP: para os paulistas, escolhi o festival do Japão, festa que acontece no fim de julho. Adoro a cultura e a culinária japonesa, e esses festivais dão show. A comunidade japonesa é incrivelmente gentil e prestativa e todos ajudam com muito amor na festa que celebra seu país

NORTE E NORDESTE: Há muitas festas juninas e regionais - como o bumba meu boi - que são super parte da cultura de nosso país. Não quero levantar uma discussão por origens católicas ou de outras crenças, mas algumas celebrações nordestinas simplesmente são um banho de cultura brasileira. Danças e comidas típicas deixam tudo mais delicioso e os meses de junho e julho são recheados de sanfona, dança, bandeirinhas coloridas e animação.

Que tal? Tem programa pro ano todo!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Reverência e crianças pequenas durante a sacramental

Este assunto é difícil para mim, afinal, não me sinto ainda confortável com o comportamento do meu pequeno nas reuniões sacramentais. Por isso, estive pesquisando algumas dicas, ideias e pensando em como posso melhorar nisso. Achei importante compartilhar aqui também.

Manter crianças quietas durante as reuniões de domingo é uma tarefa difícil para os pais. As crianças nem sempre compreendem tudo o que é falado, e ficar mais de 1h basicamente ouvindo é um sacrifício imenso para alguém pequeno. Mesmo assim, temos que buscar a reverência o mais cedo possível.

Imagem: media.ldscdn.org


Estudando e lendo alguns artigos e tópicos, alguns pontos são bem bacanas de pensar e colocar em prática.

1. A reverência começa por você. Li um artigo onde um ex-bispo comentou que ele observou muitos pais com filhos pequenos. Apesar de inicialmente todos terem dificuldades, aqueles que eram reverentes ao longo da reunião também tinham seus filhos reverentes... ou se tornavam mais reverentes mais rápido. Porém, aqueles que saíam da reunião quando um filho chorava e aproveitavam para conversar ou fazer outras coisas durante esse momento, consequentemente tinham filhos mais irreverentes também.

Margaret S. Lifferth, que foi Conselheira na Presidência Geral da Primária ensinou:

"A reverência inclui desligar os celulares, eletrônicos portáteis e computadores de mão. Enviar mensagens de texto ou ler e-mails em uma reunião da Igreja não é apenas irreverente: desvia a atenção e mostra falta de respeito por quem estiver ao nosso redor. Portanto, somos exemplos de reverência quando participamos da reunião, ouvimos os oradores e cantamos juntos os hinos de Sião".

Ainda tenho que melhorar alguns pontos disso, mas sei que preciso evitar distrações e resolver outros assuntos fora do horário das reuniões. Mas, já tive experiências positivas também. Nos dias em que me concentro apenas em ouvir o máximo possível as mensagens e desfrutar do sacramento, e ajudar meu filho no que eu preciso, eu nem mesmo ouço outros conversando ao meu redor ou outras crianças. Parece que o Espírito me ajuda e tenho um experiência mais edificante. E sei que meu filho pode aprender isso comigo também.

2. Ser reverente dentro de casa. Aprendi também que temos que mostrar respeito e reverência pelo Senhor junto de nossos filhos dentro do lar. O treino é feito ao longo da semana para que o domingo seja uma experiência plena para todos. A reverência também é uma grande demonstração de respeito (que deve ser parte diária de nossa vida) e também "traz a revelação" - declaração do apóstolo Boyd K. Packer.

No Manual da Mulher SUD tem alguns conselhos e ideias muito interessantes:

O lar é a chave para a reverência, e também o local adequado para se desenvolver qualquer outra atitude divina.
Devemos ensinar as crianças a orar. É durante as orações pessoais e familiares que elas aprendem a baixar a cabeça, cruzar os braços e fechar os olhos quando se estão dirigindo a nosso Pai Celestial. O comportamento que aprendem em casa determina a reverência que terão nas reuniões da Igreja. Uma criança que aprendeu a orar em casa, logo aprende que deve ficar quieta e calada durante as orações do serviço de adoração .
(...) A música é um deleite especial para as crianças. Os hinos que freqüentemente são cantados na Igreja, também podem ser usados pelas famílias em casa. As crianças pequenas, principalmente, podem tirar grande proveito, se os pais as ajudarem a aprender hinos fáceis em casa. Desse modo, elas ansiosamente aguardariam a ocasião de poder cantá-los durante a reunião sacramental ou em outras ocasiões.
(...) Os pais de filhos pequenos muitas vezes sentem dificuldade em ajudá-los a apreciar as reuniões e evitar que criem distúrbios. A perseverança, firmeza e preparação no lar são os ingredientes essenciais para o sucesso.

Percebi que preciso insistir e trabalhar mais a reverência em casa. Tenho me aproximado mais do Senhor apenas em momentos que estou sozinha, e que posso incluir muito mais meu pequeno nas coisas do evangelho. Fazemos um básico, mas já vi que posso melhorar.

3. Preparação e antecedência para chegar às reuniões: quando não estamos preparados para algo, a chance de dar errado é grande. Isso também envolve a reverência no domingo. Acredito que todos nós podemos nos preparar desde o sábado a noite para ir à Igreja no domingo.

No Manual da Mulher SUD mais uma vez diz:

"Pai e mãe devem trabalhar em conjunto, assegurando-se de que a preparação para assistir às reuniões seja uma agradável experiência familiar. A correria de última hora, para reunir e aprontar as crianças, e sair apressadamente para as reuniões destrói o espírito de reverência".

Neste ponto pelo menos estou bem, adotei algumas práticas que realmente me ajudam e sugiro à vocês.

No sábado podemos escolher a roupa que usaremos, assim como a de nossos filhos (2-3 roupinhas para bebês que podem sujá-las também é uma dica). Podemos separar os materiais que usaremos em nossas aulas e chamados, lanches e o que mais for necessário. Como crianças "enjoam" rápido de brinquedos do dia a dia, selecione brinquedos, livros e outros materiais que sejam usados apenas no domingo, é possível que o comportamento seja melhor.

No dia do Senhor, todos podemos levantar mais cedo. Os pais podem já se arrumar e ficarem prontos para deixar seus filhos dormirem um pouco mais, mas podem abrir a porta do quarto, as janelas... eu particularmente gosto de colocar hinos para ouvir (uso o aplicativo mórmon chanel, é ótimo). Caso algum imprevisto aconteça, há tempo de resolver. Em casa normal, a família pode ir à Igreja e lá esperar em suas aulas ou ouvindo um prelúdio antes de iniciar, com tranquilidade... isso convida o Espírito.

Enfim, a reverência depende basicamente de nós, e neste momento, nós somos responsáveis pela reverência de nossos filhos. Tem algumas ideias bem bacanas desta mesma lição do Manual da Mulher SUD que resume algumas coisas que falamos e dá outras sugestões, pela qual encerro este post.

“Sugestões aos Pais para o Ensino de Reverência

Os pais podem ajudar seus filhos a participarem das reuniões da igreja com alegria—
  1. 1. 
    Participando da Escola Dominical e da reunião sacramental com seus filhos;
  2. 2. 
    Fazendo preparativos para as reuniões, a fim de proporcionar uma experiência agradável e sem correrias;
  3. 3. 
    Chegando cinco a dez minutos antes do horário programado para o início da reunião;
  4. 4. 
    Sentando-se juntos, em família;
  5. 5. 
    Falando em casa a respeito de um discurso, mensagem, número musical ou outro aspecto da reunião”. (Spencer W. Kimball, Devemos Ser um Povo Reverente, p. 4) (...)
“Os pais com filhos pequenos devem tentar—
  1. 1. 
    Ajudar os filhos pequenos a compreenderem o que se está passando.
    Os filhos pequenos podem-se ocupar em colorir um livro ou caderno silenciosamente, mas é importante ajudá-los a compreender o máximo possível sobre a reunião. Um comentário ocasionalmente cochichado ao ouvido da criança para esclarecer algum assunto da ala ou a mensagem do orador pode ajudar a criança a ficar a par do que está acontecendo. O pai poderia, por exemplo, dizer-lhe baixinho: ‘Aquele é o pai do Pedrinho, e está falando sobre os pioneiros’.
  2. 2. 
    Dar ênfase aos hinos.
    Para as crianças, o canto pode ser uma das partes mais agradáveis da reunião. Incentive o seu interesse pelos hinos, cantando hinos fáceis em casa e ensinando-os a seus filhos. O regente de música da ala talvez possa fornecer uma lista dos hinos que serão cantados nas reuniões futuras.
  3. 3. 
    Reforçar as regras de etiqueta aprendidas em casa, na Primária e na Escola Dominical.
    Ajude as crianças a lembrarem-se de que devem cruzar os braços e abaixar a cabeça durante as orações, e que devem sentar-se bem quietinhas durante o sacramento. Elas devem compreender que é falta de cortesia brincar nos corredores ou ficar entrando e saindo da capela durante a reunião.
  4. 4. 
    Dar o exemplo.
    Dê um bom exemplo, mostrando interesse pela reunião, comunicando-se somente quando necessário e em sussurros, e ensinando as crianças a fazerem o mesmo.
  5. 5. 
    Certifique-se de que as crianças estão prontas para as reuniões.
    As idas ao banheiro e ao bebedouro devem ser feitas antes do início da reunião”. (Spencer W. Kimball, Devemos Ser um Povo Reverente, pp. 4–5)
Como vocês lidam com a reverência em suas famílias?


Referências:

https://www.lds.org/liahona/2009/05/5?lang=por&query=reverencia

https://www.lds.org/manual/the-latter-day-saint-woman-basic-manual-for-women-part-a/013?lang=por&query=reverencia

segunda-feira, 16 de março de 2015

Ideias para fotos com simbolismos e momentos Sud's

Eu gosto muito dos momentos significativos da vida de um membro santos dos últimos dias: Benção de Recém Nascido, Batismo e Confirmação, Avançamento do Sacerdócio, Primeira vez no Templo, Partida para a Missão, conclusão do Progresso Pessoal ou Dever para com Deus, Selamento, enfim... são momentos cheios de significado e propósito e acredito que registros especiais de nossa família com símbolos que refletem nossas crenças são fontes de inspiração, e trazem mais significado.

Por isso, fiz uma seleção de imagens que achei bem bacanas para uma sessão de fotos, nem precisa ser um ensaio, mesmo com o celular dá pra ter uma foto cheia de significado, com pessoas especiais em nossa vida!

Algumas podem já ser conhecida de vcs, outras até um pouco clichês, e claro... quase todas as ideias vem de Utah, não tinha como ser diferente... mas ficam as sugestões:

Imagem: Pinterest

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Imagem: Pinterest

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sexta-feira, 13 de março de 2015

Trabalhar fora x Maternidade de tempo integral

Esse é assunto que rende muita, mas muita conversa. Aqui vai minha reflexão e minha experiência, baseada em tudo o que aprendi com o evangelho, e que fique bem claro que não tenho reposta pra tudo, mas espero que minha contribuição seja válida e que possamos discutir e encontrar melhores soluções neste tópico.

No mundo afora, uma mulher que possui emprego formal e "trabalha fora", como todos dizem, passa por uma situação delicada após o nascimento de um filho: que rumo sua carreira e vida profissional deve tomar. Sinto particular pressão neste assunto especialmente dentro da Igreja com as mulheres que julgam a decisão daquelas que continuam trabalhando, baseado no modelo de "pai provedor e mãe com os filhos".

Para algumas, a resposta é simples (independente de ser correta ou não): "não vou parar porque não posso", "não vou parar porque não quero e desejo continuar na vida profissional que tenho", ou o oposto também é rápido, "já havia planejado pedir demissão após a licença".

Mas, acho que, na maioria dos casos, a resposta não é tão simples. Há muitos pensamentos, sentimentos e planos de como a nossa vida seguirá após a maternidade, eu pelo menos me encaixo nessa categoria. O que fazer para tomar a melhor decisão?

Imagem: relacionamentos.org


A família Proclamação ao Mundo possui o seguinte parágrafo:

"Segundo o modelo divino, o pai deve presidir a família com amor e retidão, tendo a responsabilidade de atender às necessidades de seus familiares e de protegê-los. A responsabilidade primordial da mãe é cuidar dos filhos. Nessas atribuições sagradas, o pai e a mãe têm a obrigação de ajudar-se mutuamente, como parceiros iguais. Enfermidades, falecimentos ou outras circunstâncias podem exigir adaptações específicas". 

Sendo uma declaração de extrema importância no meio SUD, tenho algumas considerações:

- Não diz que a mulher não possa trabalhar fora do lar;
- Não diz que a mulher é obrigada a assumir apenas as funções domésticas e necessidades dos filhos;
- Não diz que os filhos pequenos não devam ir à escola;
- Não diz que o homem deve apenas trabalhar para o sustento e não ajudar dentro de casa;

- Diz que a prioridade da mãe é cuidar dos filhos, o que não impede dela se organizar para trabalhar e cumprir outras tarefas fora de casa, desde que, claro, não seja apenas para satisfazer suas vontades, mas porque é o melhor para a família;
- Diz que pai e mãe "têm a obrigação de ajudar-se mutuamente", e assim juntos eles planejam como ter o melhor tipo de vida em família possível. Pais ajudando nas trocas de fraldas, compras no mercado e limpeza da casa; e mulheres vendendo produtos em alguns dias de bazares e feiras, trabalhando em empresas e mesmo indo à academia... tudo isso creio ser perfeitamente aceitável.

O presidente Benson falou: "Se precisarem trabalhar, terão uma carga a mais nos ombros. Não podem permitir que seus filhos sejam negligenciados. Eles precisam de sua supervisão nos estudos, no trabalho dentro e fora de casa e na educação que somente vocês podem lhes dar e necessitam do amor, das bênçãos, do incentivo e da presença da mãe". Por isso, é uma decisão bem importante.

Para ilustrar então o que acho melhor nesse tópico, vou falar de mim, e porque tomei decisões profissionais que tem me influenciado até o momento.

Trabalhei em uma indústria por 7 anos. Consegui começar lá através de uma vaga de estágio, que foi muito esperada... eu havia feito pelo menos 5 entrevistas sem sucesso, e esperado por vários meses, mas a oportunidade que deu certo foi a com o salário mais do que dobrado de todas as outras, o que foi uma certeza muito grande de que Deus tinha reservado o melhor trabalho para mim.

Lá, me desenvolvi muito profissionalmente e aprendi muito mais do que podia imaginar na faculdade... apesar de tudo ser uma loucura, eu gostava do mundo corporativo em geral. Consegui ser efetivada e promovida ao longo do tempo, e reconhecida pelos muitos projetos que trabalhei.

Mas quando a gravidez chegou e começou a se desenvolver, as dúvidas surgiram. Vou parar ou continuar. O fato de ser bem distante de casa e em um ritmo alucinante (quem esteve em multinacional sabe bem) eram grandes preocupações, mas o salário era excelente, e gostava do ambiente e de meus colegas, assim como da empresa. Sentia medo de ficar infeliz sem o trabalho, além do dinheiro.

O Mateus nasceu, as adaptações com ele aconteceram e me senti sim, sozinha e sem muito o que fazer nessa fase - assisti muitas temporadas de seriado amamentando - e sem pessoas para conversas diárias, o que não acontecia enquanto trabalhava.

Minha licença não era estendida e o fato de ter que desmamar o Mateus (oq, como vcs sabem, foi sofrido para conseguir) e colocá-lo na escola integralmente com 4-5 meses começou a me incomodar bastante, mas comecei a procurar locais para ele.

Os últimos dois meses até minha decisão final foram EXTREMAMENTE ANGUSTIANTES. eu sofria diariamente com a procura, com as dúvidas e como tudo correria. Eu sentia que aquilo ERA ERRADO PRA MIM, e mesmo tendo condições de "dar um jeito" para o retorno, o tormento não acabava nunca. Aí recorri às orações, pensava que, se O Pai Celestial tinha proporcionado uma oportunidade tão grande para mim no passado, será mesmo que eu deveria deixar isso que Ele mesmo proporcionou? Mas senti que, NO MEU CASO, eu cumpri com meu papel lá, e agora a responsabilidade era outra: com meu filho.

Falei com meu esposo, e disse que ia largar tudo que tinha buscado de escolas para ficar em casa. Que iria na semana seguinte pedir demissão e que faria planos então de trabalhar em alguma outra coisa e que com algumas boas economias que fizemos com meu salário nos últimos anos, e com o salário dele, deixaríamos alguns luxos de lado, mas conseguiríamos pagar as contas gerais, usar as reservas para pagar eventualidades extras, e se necessário fosse, eu voltaria ao mercado de trabalho após um tempo, mas com o Mateus já comendo, andando, falando e mais independente.

Depois de tudo isso resolvido e ações tomadas, parece que um peso gigantesco foi retirado das minhas costas. Me senti aliviada, tranquila e com a certeza de que essa ERA A DECISÃO CORRETA. E por enquanto, assim estou até o momento.

Estou trabalhando em casa, com disciplina e horários definidos: antes do Mateus acordar, durante a soneca da tarde e após ele dormir à noite faço as coisas da casa e da empresa. Acordo bem cedo, durmo mais tarde do que gostaria muitas vezes, e tenho estado satisfeita com isso. Porém, ainda uso algumas economias que fiz desde a época de funcionária, já que o negócio é novo e precisa de investimentos.

Se necessário for, posso voltar a enviar meu currículo e procurar novo emprego, mas não trocaria os momentos que vive nesse 1 ano e meio, até agora, por nada. Ensinei e ajudei muito nosso baixinho, coisas que não conseguiria ter feito estando ausente, Mas, se precisar, eu vou correr atrás.

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Minha conclusão de tudo isso e que foi o fator decisivo se devemos trabalhar fora de casa ou nos dedicarmos integralmente aos filhos é: DEPENDE - ORE AO PAI CELESTIAL PARA ENTENDER O QUE É MELHOR PARA VOCÊ E SUA FAMÍLIA.

As orações e suas respostas foram o que determinaram minhas decisões profissionais, simples assim. Se você tem dúvidas, a fórmula estudo das escrituras, oração e jejum vai te ajudar sim.

O único ponto que acho importante de ser discutido é se a mulher está trabalhando para ajudar sua família no que é realmente necessário, ou se ela trabalha para ter facilidades e somente para ter realização pessoal.

Não estou dizendo que não podemos mais ter momentos próprios - que pode ser aquele momento que vc reserva todas as semanas para um tempinho salão, um curso que vc faça, uma aula na academia, nós merecemos e o pai, outros familiares e amigos podem colaborar para isso, mas a maternidade será a prioridade, e demais atividades serão organizados de acordo com a rotina.

Do presidente Kimball recebemos a seguinte orientação: "Reconheço, (...) que existem algumas mulheres, na verdade muitas delas, que trabalham para atender às necessidades da família. Para vocês, eu digo: façam o melhor que puderem. Espero que, se tiverem um emprego de tempo integral, estejam trabalhando para garantir as necessidades básicas da família, e não para satisfazer o desejo de uma casa bonita, um carro moderno e outros luxos. O trabalho mais importante que qualquer mulher pode realizar é alimentar, ensinar, incentivar, motivar e criar os filhos em retidão e verdade. Ninguém pode substituí-la adequadamente nessa tarefa".

E o Presidente Benson "arremata" essa questão com: "A mãe que trabalha deve lembrar-se de que seus filhos geralmente precisam mais da mãe do que de dinheiro.” 

Por fim, penso que:

Não hesite se você sentir que deve continuar no mesmo trabalho porque é realmente necessário, você será uma excelente mãe;

Não hesite se você sentir que deve parar, mas que as contas da casa vão apertar - tem que ter fé, mas o Pai Celestial vai prover sim com seu esforço, e você será uma excelente mãe;

Não hesite se você sentir que deve mudar de profissão, mesmo que seja algo totalmente inusitado, você encontrará maneiras de se preparar e será guiada pelo Espírito, e você será uma excelente mãe.

Não hesite quando você sentir a resposta pelo Espírito.

E se alguém não gostar ou criticar sua decisão, desconsidere (meu pai não entende até hoje porque pedi a conta), você sabe o que é o certo para você e sua família. Esqueça dos comentários ruins e siga em frente. Se você, como mãe, coloca como prioridade principal o cuidado dos filhos, mas se organiza para as demais tarefas, tudo vai ficar bem.

Espero que seja útil e queria a opinião de vocês: o que você pensa sobre maternidade integral x trabalhar fora?



quarta-feira, 11 de março de 2015

Inspirações para batismo de crianças


Mês passado fiz uma postagem sobre a preparação para o batismo aos 8 anos de nossos filhos. Tem muitas famílias que optam então por fazer uma comemoração significativa dentro deste tema, e hoje compartilho algumas coisas bacanas que encontrei no Pinterest com vocês:


Fazer um convite com fotos ao redor da capela ou templo, usando escrituras, livros da primária ou outros símbolos bacanas!
Imagem: Pinterest

Fazer um programinha para os convidados e quem irá participar da reunião.
Imagem: Pinterest

Um painel de fotos dos seus últimos anos formando o número 8!
Imagem: Pinterest

Servir um bolo do CTR, simples assim! Tem vários modelos.
Imagem: Pinterest

Usando o verso "procuro um arco-íris, depois que a chuva cai..." do hino "quando eu for batizado" e montar os comes e bebes com este tema! Imagem: Pinterest

Se optar por lembrancinhas, doces e biscoitos sempre são tradicionais e certeiros com uma papelaria bonita, mas gosto principalmente da ideia de uma garrafinha de água. Imagem: Pinterest

Se já tem tanta coisa linda agora, imagina quando chegar minha vez de preparar tudo isso! Espero que gostem!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Thalita e Guilherme... Esperando Elisa (Ensaio Fotográfico)

E temos mais uma família SUD crescendo aqui no blog. Chegou a vez da Thalita ser mãe, e ela está esperando a Elisa chegar, que coisa mais gostosa! E ela sempre tem comentado e acompanhado o blog, merecia estar aqui com suas fotos de gravidez.

Espero que vocês sejam muito felizes nesta nova fase que irá se iniciar com sua princesa que logo chega. E que ela venha com muita saúde e tranquilidade, enfim... tudo de bom mesmo pra vcs!

E lembrando à todos: compartilhe suas fotos de família e suas histórias no mundo materno com a gente, inspirando outras famílias SUD nessa jornada!

Fotografia: Jei Photography










quinta-feira, 5 de março de 2015

"Maternidade: Uma parceria eterna com Deus"

Estamos no clima do dia internacional da mulher. Por isso, quero parabenizar cada mulher que é mãe e que valoriza a maternidade.

Por isso, hoje quero dar uma dose de inspiração para todas nós. Ser mãe envolve se esforçar para ser a melhor possível nessa responsabilidade que não é fácil. Ser mãe no evangelho então, com tantas pessoas ao nosso redor que não possuem e nem respeitam os mesmos valores que nós, é mais desafiador ainda. Mas... com fé, confiança e coragem, seguimos em frente, não podemos desistir.

Se você está desanimada e não recebe nenhum reconhecimento pelo esforço que está fazendo, você tem meu apoio e meu sincero reconhecimento. Elogio de coração você e cada mãe que tanto se dedica por sua família. Que abdicou de uma carreira e de um salário alto para estar mais presente; que precisa trabalhar e faz malabarismos para ter um tempo de qualidade em seu lar. Que já perdeu as contas de quantas horas deixou de dormir para deixar sua casa e seus afazeres diários em dia, porque preferiu passar o tempo brincando com um filho pequeno ou conversando com um filho adolescente ou adulto na hora que precisou. Eu poderia listar mais milhões de razões.

Depois que me tornei mãe, passei a admirar minhas amigas que são mães e respeitá-las ainda mais, vejo seu empenho. Passei a admirar muito mais minha própria mãe. E o blog tem cada vez mais feito eu conhecer outras mulheres incríveis em seu papel de mãe, esposa, dona de casa e profissional.

E nunca podemos nos esquecer que "Somos filhas do Pai Celestial que nos ama". Se todos nos esqueceram, Ele nunca nos esquece, ele valoriza o bem que fazemos. Nosso trabalho como mães sempre será valorizado nos céus.

Por isso, compartilho a linda mensagem do Élder Holland (sei que muitas conhecem, mas como foi feito o vídeo, ele merece ser compartilhado de novo) que nos relembra a importância dessa parceria incrível com o Pai Celestial.


Felicidades à vocês, incríveis mulheres!