sexta-feira, 29 de maio de 2015

Envolver a família em nossos trabalhos e chamados

Sabemos que às vezes é difícil conciliar os chamados na Igreja com nossa vida familiar. Temos reuniões, aulas, visitas e tantos preparativos que achar equilíbrio é realmente um desafio.

Mas, observei algumas famílias que uniram o útil ao agradável: envolveram sua própria família naquilo precisa ser feito, o que pode ser trazer algumas lembranças boas e mesmo engraçadas.

Vou dar um exemplo: teve uma irmã que era presidente da Soc Soc que decidiu gravar um cd de hinos para as mulheres como lembrança de uma atividade. Ela falou o tema e pediu a sugestão dos filhos de que músicas poderiam ser gravadas no cd, assim como sua ajuda para gravá-los. Não acham que foi bacana?


Filhos mais velhos em sua maioria entendem as responsabilidades e tarefas de um chamado; mas, para alguns deles, assim como boa parte das crianças, nem sempre é tão claro. Por isso, antes de qualquer coisa, explique à eles quando precisar de tempo para realizar algo de seu chamado, sem simplesmente se ausentar para trabalhar nisso. Essa dica peguei de um evento de empreendedorismo, assim como no trabalho formal,também achei pertinente para o serviço na Igreja.

E sempre que houver a oportunidade de envolvê-los de maneira agradável, não perca a oportunidade. Quando digo envolvê-los não é apenas pedir para fazer um favor: é pedir sugestões e auxílio genuíno, para que juntos vocês montem e façam algo interessante. É importante ter a mente aberta para incorporar as opiniões e ideias deles no que será feito, ou seja, se você já tem uma ideia fixa, isso já não pode funcionar. Mas se você aceitar ou ao menos adaptar as ideias dadas pelos seus filhos e eles verem o que falaram no resultado final, será ótimo!

Algumas situações que pensei podem ser:

- sugestões de lembrancinhas e bilhetinhos de aulas e atividades: desde simples sugestões de qual cor você deve fazer aquele bilhete até a mensagem ou frase que você irá colocar - eles podem ajudar a procurar no meio de um discurso ou lição;

- pedir ajudar para organizar uma atividade divertida: ideias de provas de uma gincana ou algum tipo de dinâmica de grupo;

- pedir sugestões de música e quais mensagens podem ser dadas em um programa especial, como um serão. Por exemplo, vocês podem abrir o livreto do para o vigor da juventude ou sempre fieis e pedir para selecionarem padrões e tópicos que achem interessantes de serem falados; podem ver os capítulos do manual do casamento eterno e escolherem alguns para um encontro de casais. Eles podem inclusive assim ler e compartilhar suas opiniões.

Tenho certeza que boas discussões, conversas e momentos podem acontecer ao integrarmos nossa família com nossos chamados. Quem tentar, compartilha sua experiência com a gente!

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Praticidades para a casa

É comum vermos algo bem organizado de uma maneira inteligente e falamos "por que não pensei nisso antes"?

Uma coisa que fiz e me ajudou demais: identifiquei meu porta temperos. O meu é aquele que gira e tem vários vidrinhos. Peguei um dia que tinha um tempinho, passei com um papel contact a identificação, e dá pra usar e lavar na boa. Ainda de alguns deles, tinha aquelas etiquetas e embaixo coloquei a validade do pacote pra não esquecer, já que alguns temperos não usamos com tanta frequência.

Tem algumas ideias que já apliquei aqui em casa e de fato são ótimas. Pode ser que algumas dêem algum trabalhinho para serem feitas, mas depois no dia a dia, são uma mão na roda.

O Pinterest tem várias dessas ideias bacanas e neste post reuni as minhas favoritas, vamos às utilidades: 

Para os fios e cabos não enroscarem em nada!
Imagem:hometalk

Quem nunca se perdeu com os cabos? Assim não tem erro!
Imagem: apartmenttherapy

Quem nunca sofreu pra achar a ponta do durex? Usando um clips já facilita!

Imagem: não acredito

Acima da porta do banheiro geralmente não é um local usado, mas uma 
pequena prateleira cai muito bem para pequenos objetos para um espaço pequeno 

Imagem: não acredito

Convenhamos que esse lixo para carro é muito 
melhor que aqueles colocados no câmbio.

Imagem: não acredito

Garrafas para pulseiras, jamais teria pensado nisso!

Imagem: não acredito

Por aí tem muito mais ideia boa. O que vocês costuma fazer para facilitar sua vida?

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Ideias de recursos do evangelho para usar com os filhos

Quando vamos fazer uma noite familiar, uma atividade para nossos filhos e parentes, algo para entreter durante a reunião sacramental, enfim, que precise de certo preparo, precisamos ter algo na mão, e nem sempre é fácil, afinal, na correria + falta tempo e de criatividade, às vezes as coisas complicam.

Hoje então quero dar algumas sugestões do que acho bacana e de algumas que já usei, aplicáveis à crianças e jovens:

1. Mensagens Mórmons do Canal do Youtube: acho que são perfeitas estas mensagens para a noite familiar ou para uma ocasião específica como mensagem. Por serem curtas, mas significativas, são excelentes como pequenas mensagens para crianças, e como introdução ou discussão de um assunto aos jovens e adultos.

Vou indicar aqui 3 videos que particularmente gosto para crianças, por serem com desenhos, o primeiro é super conhecido e meu favorito. Para jovens e adultos, é uma infinidade, vocês podem escolher quantos quiserem:

* O casaco: https://www.youtube.com/watch?v=V7cjo_bZ4ew

* A esperança de uma mãe: https://www.youtube.com/watch?v=W8SI629dEno

* A vontade de Deus: https://www.youtube.com/watch?v=FdljOmTuFLU


2. Gravuras e jogos da Liahona: em quase todos os meses, sempre vem atividades para crianças na Liahona. Algumas edições já vieram inclusive personagens e histórias impressas e acho que vale muito a pena recortar e guardar para usar com as crianças. Se vcs não tem, veja alguém que tenha algumas revistas antigas e procurem pra recortar e guardar, e isso pode ser usado de infinitas formas. Aqui mostro um joguinho que vou terminar de preparar que relaciona atitudes do evangelho e um as gravuras das escrituras que mencionei.




3. Recursos para colorir e contar histórias: esta é uma dica valiosa pra quem está no berçário. Nossas líderes incríveis em todos os domingos nos entregam as atividades que as crianças fazem no berçário. Além de desenhos para colorir, elas fazem plaquinhas, recortes, livrinhos, e tanta coisa legal que agora estamos guardando para usar mesmo em casa e na igreja (aliás o saco azul que aparece atrás dos recursos eu costurei justamente para guardar tudo junto). Vejam algumas coisas que ganhamos e que podem ser feitas por qualquer pessoas, e dá pra cantar hinos, ensinar princípios e contar histórias com eles:




Esses bonitinhos as líderes ajudam as crianças a pintar bonitinho durante a própria aula do berçário, deixam eles rabiscarem outros desenhos mais simples, e ficamos com tudo pra nós, super legal.

Sei que nem todos sabem onde encontrar gravurars bacanas assim, e nem eu pesquisei muito ainda, mas... além de achar dentro do próprio lds.org esse site americano abaixo tem umas gravuras gratuitas lindas, tanto coloridas como preto e branco pra usar como quiser, fica a dica.

http://melonheadsldsillustrating.blogspot.com.br/

4. Site de atividades dos jovens: apesar de ser um recurso mais voltado para líderes dos jovens, tem tantas sugestões boas que podem ser adaptadas para atividades à família que acho muito bem indicado.

O link é este: https://www.lds.org/youth/activities?lang=por

Como sirvo nas moças, aqui vão algumas ideias tiradas deste site que acho bacanas de serem adaptadas para a família:

* Recapitulação da conferência geral: https://www.lds.org/youth/activities/spiritual-strength/scriptures-and-prophets/general-conference-recap?lang=por

* Embelezar nossa casa: https://www.lds.org/youth/activities/service/serving-our-families/beautifying-our-homes?lang=por

* 7 dias de serviço: https://www.lds.org/youth/activities/service/serving-our-families/seven-days-of-service?lang=por

* Assuntos financeiros: https://www.lds.org/youth/activities/future-roles/mothers-and-fathers/money-matters?lang=por

* Minha história de família favorita: https://www.lds.org/youth/activities/temple-and-family-history/family-roots/my-favorite-family-story?lang=por

* Saiba mais sobre um antepassado: https://www.lds.org/youth/activities/temple-and-family-history/family-roots/learn-about-an-ancestor?lang=por

* Tradições familiares: https://www.lds.org/youth/activities/temple-and-family-history/family-roots/family-traditions?lang=por

Espero que gostem e, se usarem alguma das ideias, contem pra gente e compartilhem suas experiências familiares aqui!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Se preocupar tudo bem, mas nada de julgar

Estava conversando uma vez com uma amiga querida, que tem um filho quase 1 ano mais velho que o meu, e,como normal de meninos, é uma mãe que corre bastante atrás dele, aguenta birras e tem suas dificuldades (ok, sei que tem meninas bem agitadas, posso até estar errada, mas o que vejo é meninos bem mais agitados e aventureiros por aí). 

Tudo isso também acontece aos domingos, afinal, as 3 horas de reuniões dominicais são cansativas às crianças. Com a sacramental no final então, a última meia hora parece impossível algumas vezes, mesmo tentando ensinar, educar e mostrar a importância da reverência, não costuma ser simples.

Ela passou um tempo nos Estados Unidos, e perguntei como estava sendo a adaptação de sua família na ala que ela foi lá. Comentou sobre algumas dificuldades, porém, algo em específico me chamou a atenção. Ela disse que, nos momentos de choro, birra e correria atrás do filho dela na reunião sacramental, ela não sentiu, e nem viu, nenhum olhar de repreensão, do tipo "saia da capela, você está atrapalhando a reverência"; mas, ela sentiu amor, compaixão e empatia daquelas famílias e mães, algo como "fique tranquila, eu te entendo".

Já pensaram como seria bom se todas as pessoas demonstrassem esta empatia - e não julgamento - à tantas mães que conhecemos? Atire a primeira pedra que nunca falou ou ouviu algo de ruim relacionado ao comportamento de crianças de algumas famílias nas reuniões da Igreja ou em locais públicos. Tenho certeza que muitas destas mães estão fazendo seu melhor ao ensinar seus filhos sobre a reverência e princípios do evangelho, mas é comum algumas pessoas esquecerem que isso é algo contínuo e exige tempo para os resultados surgirem.


Li um artigo onde uma mãe de 3 ou 4 filhos falou sobre isso. Ela levou a família para assistir a conferência geral na capela e uma senhora se incomodou e falou no meio da sessão que seus filhos estavam atrapalhando a reverência e o Espírito. Esta mãe, arrasada, decidiu sair e passou uma semana frustrada e com um grande dilema: se devia ir com as crianças à Igreja no domingo seguinte. Acabou indo apenas porque tinha uma designação a cumprir, e determinada a retornar mais cedo para casa. Felizmente, uma bondosa irmã olhou seus filhos e disse à ela que seu empenho faria toda a diferença no futuro e na vida deles, e que ela estava fazendo seu melhor. Ela conta que isso fez toda a diferença para manter sua atividade na Igreja e considerou que a senhora anterior deveria estar em um mal dia, virou a página e seguiu em frente. 

Com ela foi assim, ufa, mas será que com todo mundo foi?

Naturalmente sabemos que há crianças mais tranquilas e outras nem tanto. Não é fácil aos pais conseguirem deixar tudo em ordem. Porém, uma coisa todos podemos fazer na dificuldade: ajudar e se preocupar genuinamente.

Já vi moças, adultas solteiras e até rapazes ajudarem mães de filhos pequenos dando uma voltinha com eles fora da capela para ela ouvir um discurso com mais tranquilidade.

Já vi mães compartilhando lanchinhos com outras crianças e também reforçando o aviso dos pais sobre a reverência e o comportamento nas reuniões.

Como meu baixinho é da turma dos exploradores e que se cansa rápido demais, levo muitos brinquedos em uma sacola separada pra ele se distrair, o que dura um tempinho, mas também chama outras crianças para nosso banco. Elas brincam mais do que ele, mas fico feliz em poder compartilhar e ajudar, e às vezes, meu pequeno até se acalma brincando (às vezes brigando por um brinquedo... né... mas passa rápido) com outras crianças, é bom no geral.

Então que neste fim de semana possamos ter empatia: não vamos julgar ou criticar, mesmo que exista uma criança histérica, e ajudar. Com certeza, será um domingo muito bom!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Honestidade: não perder a oportunidade de ensinar nossos filhos

Como membros da Igreja, aprendemos a ser honestos. Para mim, é algo extremamente valioso. Nem sempre fácil, mas acredito que, se aprendido desde cedo, fica mais simples, e recompensador à todos.

Com nossos filhos, acredito que seja muito importante duas coisas: ser honestos COM eles, e mostrar-lhes EXEMPLOS de honestidade. Isso pode exigir até algum trabalho. Quero ilustrar isso com 2 exemplos de minha família.

Meus tios visitaram uma feira de livros certa vez com minha prima em um local distante de casa. Ela tinha cerca de 3 anos. Eles pararam em um stand de livros infantis, compraram alguns e retornaram. Quando chegaram, viram que havia um livro a mais com os demais. Inocentemente minha prima explicou que escolheu um para ela e colocou com os outros.

Ninguém saberia, já era tarde e longe, mas meus tios tomaram uma decisão: explicaram à ela que só podemos pegar coisas que pagamos nas lojas, e por isso, todos eles iriam novamente à feira apenas para pedir desculpas e devolver o livro. Assim foi feito, o vendedor ficou surpreso e até mesmo disse que ela poderia ficar com o livro, mas meus tios disseram não, e que isso era importante para aprender o princípio que aquilo envolvia.

No meu caso, minha mãe sempre foi muito enfática na questão "se vier algo a mais, devolva" e escutei isso desde criança. O troco, um pacote, um produto. Achar-se mais esperto por conseguir ganhar algo em cima de alguém é errado e ponto. Cresci com esse pensamento.

Muitos anos depois, quando estava no cursinho, uma vez por semana tinha uma promoção de sanduíches, e geralmente eu almoçava entre amigos mas apenas 1 de nós comprava para todos, evitando aumentar a fila. Em um dia em que eu fiz a compra, pedi 6 sanduíches, e na hora de conferir, vi que tinha 7. Rapidamente e quase sem pensar (era algo óbvio na minha cabeça), devolvi um, para desespero de meus colegas. Pareciam não entender que eu "tinha dado sorte" mas simplesmente falei que era honesta. Eram vários colegas, mas um deles me olhou, não disse nada, mas entendi algo como "ainda existem pessoas honestas". Ele me respeitou muito mais depois desse dia... por causa de um sanduíche.

Tem uma história que um jovem olha para um lado e para o outro tentando pegar algo, quando a pessoa que está com ele diz "você se esqueceu de olhar para cima". Já bastaria saber que Deus sabe todas as coisas. Mas, além disso, acredito na honestidade dentro da família, e que isso forma um elo de confiança entre pais e filhos, e por isso, ela deve ser praticada desde sempre.

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Sabemos que há fases - depois dos filhos mais crescidos - em que os filhos podem não ser completamente honestos com os pais, mas realmente acredito que será muito mais difícil disso acontecer se os pais sempre forem honestos com os filhos, cumprindo TODAS as promessas feitas: desde um brinquedo que a criança pediu até contar a verdade sobre uma situação delicada da família. Elos de confiança são difíceis de construir e facílimos de se quebrar, e como pais, acredito que nós temos que tomar MUITO cuidado com o que falamos e prometemos. Mesmo que seja algo banal, como pegar uma bala de uma lanchonete, ser desonesto nunca será um bom caminho.

E como sabemos, o exemplo grita perto de mil palavras. Nossos filhos costumam imitar nossas atitudes, e algumas ficam muito marcadas. O exemplo de meu tio já aconteceu faz alguns anos,  mas me marcou de tal maneira... espero um dia ser assim também aos meus filhos e não deixar oportunidades assim passarem.

Como está a honestidade dentro da nossa família? Praticada ou não, sempre é possível refletir e mudar, e assim... criar mais um elo no lar além do amor, o da confiança, que sempre será essencial.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Mais receitas realmente fáceis, realmente simples e realmente rápidas

Há uns meses atrás fiz um post com 5 receitas realmente fáceis, simples e rápidas. já que estou muito longe de ser uma cozinheira de mão cheia.

Aqui então vão mais 2 ideias testadas e aprovadas por esta sempre novata quando assunto é pilotar um fogão:

CLAFOUTIS DE TOMATE

Esse é o nome frufru original da receita que está no livro Refeições Expressas da Publifolha, mas é como se fosse um suflê. O melhor desta receita é que fica uma massa super leve e bem saborosa, e uma saladinha acompanhando vai muito bem para uma janta gostosa. Esta receita não rende tanto. Para uma família de 4 pessoas, eu já faria dobrada, dá pra fazer em 30 min (só uns 10 de preparo).



Ingredientes

15g de manteiga
4 colheres de sopa de parmesão
300g de tomate cereja (mas no dia adaptei com tomate comum em cubos)
6 ovos batidos
250ml de creme de leite fresco (é melhor, mas dá pra fazer com caixinha)
90g de farinha de trigo
Folhas de manjericão
Sal e pimenta a gosto

Preparo

Pré-aqueça o forno a 200 graus e unte um refratário com manteiga. Salpique 1 colher parmesão no fundo da forma e disponha os tomates espalhados no fundo. Reserve.

Bata os ovos, creme de leite e o restante do parmesão até obter uma massa leve e macia. acrescente farinha e tempere com sal e pimenta. Coloque esta mistura cuidadosamente sobre os tomates. Asse de 15-20 min até crescer e dourar, e depois de pronto, espalhe as folhas de manjericão por cima. Voilá!

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OVOS DELICIOSOS

Esta receita eu conheço por minha mãe, e realmente são ótimos para um almoço ou janta mesmo. Fica uma delícia de verdade!

Ingredientes

8-10 ovos (você pode na realidade colocar quantos quiser)
100g de presunto
100g de queijo muçarela (sim, se escreve com "ç")
100g de bacon fatiado (é mais caro, mas é o ideal)
1 copo de leite
Sal, orégano e pimenta a gosto

Preparo

Untar um refratário e colocar em camadas o presunto, o bacon e o queijo. Abrir os ovos por cima deles e por fim despejar delicadamente o leite. Tempere com sal (não precisa muito já que os frios são salgados) salpique um pouco de orégano e pimenta e leve ao forno até a clara ficar branquinha e a gema começar a ficar murcha (começar ok...) Geralmente uns 15-20 min e está pronto.

Espero que gostem, ótimos lanches depois da noite familiar, e todo mundo pode ajudar!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Aprender com os homens a aproveitar o momento

Hoje pela manhã estava lendo um discurso da conferência geral da atual presidente geral da Soc Soc, a irmã Linda Burton. Ela foi muito inspirada a aconselhar pais e mães - homens e mulheres em suas famílias - em vários pontos, mas um particularmente me chamou a atenção, em que ela brevemente mencionou sua própria experiência

Ela muitas vezes estava bastante cansada e atarefada quando seu esposo chegava em casa. Ele transformava o ambiente, mesmo também estando cansado, cumprimentando todos com um beijo e deixando outras preocupações de lado.

Já perceberam como os homens conseguem dividir muito melhor isso do que nós? Eu pelo menos sempre tenho algo para fazer dentro de casa. Desde quando trabalhava o dia todo, não sossegava muito quando chegava em casa. Com filho então... o trabalho nunca termina. 

Aí seu esposo chega do trabalho dele, praticamente ignora o caos que muitas vezes está a casa, e senta no sofá, para assistir algo, brincar com as crianças, fazer um lanche... quantas vezes pensei "não tá vendo que tem mil coisas pra fazer ao redor?"

Pensei um pouco e minhas conclusões foram:
1. acho que eles não vêem mesmo;
2. eles não se importam naquele momento.

E pensando bem, nós deveríamos não nos importar tanto também. É claro que gostamos de deixar a casa bem arrumadinha, mas e daí se tivermos um pouco de bagunça para aproveitar um tempo juntos? É claro que não vamos fazer a casa virar uma zona, mas deixar para depois alguma tarefa - doméstica, profissional e mesmo de algum chamado - para passar um tempo e família acredito que seja uma boa troca.

Uma coisa é fato: as tarefas continuarão lá, não vão sumir, evaporar ou se auto-realizarem. Mas aquele momento, aquela horinha que podemos ficar e aproveitar todos juntos, essa vai passar, e muitas vezes não vai ter como voltar.



Se você já faz isso, saiba que admiro suas prioridades, porque não é fácil para nós mulheres em geral separarmos estas coisas.

Se assim como eu você se identifica com isso, lanço um desafio: que tal deixar um pouco as preocupações de lado e aproveitar o tempo com sua família? Simples assim.

Espero que vocês e aceitem e depois, contem como foi!

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O dia das mães de todo o dia

Ontem foi dia das mães, o domingo especial às mulheres que são realmente incríveis.

Geralmente, a família fez algo diferente da rotina da mãe: filhos e esposo deram um presente bacana, às vezes até fizeram o almoço e lavaram a louça; realizaram-se homenagens: em casa com um cartão e até um poema, na Igreja, discursos falaram sobre a maternidade e hinos sobre as mães foram cantados por crianças e jovens. As orações pediram para a mãe ser abençoada e o facebook e redes sociais mostraram homenagens diversas com fotos de mães e filhos - eu inclusive fiz a minha.

Mas hoje é segunda-feira, e convenhamos que (pelo menos penso eu), o dia das mães não é de verdade no domingo do dia das mães, mas em todos os dias que a mãe realmente entra em ação.

Imagem: freepik.com

Eu por exemplo, hoje acordei 6h25 com o despertador, e como estava frio, fiquei com preguiça de levantar, mas lembrei que tinha coisas a fazer e que logo meu baixinho podia chorar porque gosta de tomar seu leite e logo depois embalar em mais um soninho, então levantei e fui preparar seu copinho. Meu esposo dormia e me vesti pra sair fazer meu exercício (o horário que encontrei como já contei aqui) + ler as escrituras - que hoje foram alguns discursos da conferência geral, sem esquecer da minha oração pessoal antes. Voltei da esteira, dei bom dia pro maridão que estava na cozinha, fizemos nossa oração e comi algo rapidamente. Me despedi do marido que saiu trabalhar, coloquei a roupa pra lavar e sentei no computador realizar algumas atualizações da minha empresa, já que aproveito pra trabalhar um pouco nesse horário. Fui tomar uma ducha e quando saí dela, lá estava meu piázinho de pé no berço me esperando. Conversei e convenci ele a sair, porque ele adora se jogar e brincar comigo enquanto está no berço e fica rindo um montão. Troquei a fralda, dei vitamina, tirei o pijama e coloquei a roupa nele. Separei uns brinquedinhos pra ele e recolhei a roupa que estava no varal. O baixinho ligou a TV (pq ele já faz isso sozinho e gosta de assistir - tenho que controlar) mas como estava querendo uns minutinhos pra escrever no blog, coloquei no desenho pra isso, apesar de tempos em tempos ele vir ver o que estou fazendo e me puxar pelo braço, mas é bem normal, e aqui estou correndo pra terminar o post. Agora são 9h45.

O meu dia de mãe ainda tem várias "aventuras": sair com ele no carrinho para resolver algo da casa e comprar uma roupinha que quero pra ele, fazer o almoço, pendurar a roupa e colocar mais uma máquina de roupas claras pra lavar, trabalhar depois dele dormir a tarde, lavar louça e organizar algumas coisas da casa, trocar mais fraldas, fazer a janta, noite familiar, dar banho no pequeno, esperar o pai chegar (hoje bem tarde porque tem curso depois do trabalho) e claro, dar atenção e brincar com pequeno em todos os intervalos possíveis. Ainda tem aquelas rotinas de mercado e compras que tenho meus dias certos pra isso.

E tenho muitos dias das mães como esse... por enquanto só com um em casa, que daí as coisas mudam. Sei que tem as mães que suas rotinas tem horários, idas e vindas da escola, trabalhar fora e depois ver os filhos, e tantas outras coisas. E claro, como nós somos SUD's ainda arranjamos tempo para nossos chamados: visitas, preparo de aulas, mutuais, programas do evangelho. E sem mencionar as exceções: quando tem alguma doença e tudo muda, alguma festa ou evento, e outros compromissos que precisam se encaixar no todo dia.

Então, nesta segunda feira, que é um dos verdadeiros dia das mães, talvez vcs leiam apenas em partes este post, afinal, estar com o filho puxando sua blusa enquanto lê isso no celular é uma grande possibilidade, eu desejo que seus dias sejam sempre maravilhosos. Corridos, cheio de afazeres, mas.... FELIZES! Vocês merecem, vocês são maravilhosas, FELIZ TODO O DIA DAS MÃES!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Ser Mãe SUD

Estamos próximos do dia das mães, e estive pensando na essência do tema do blog: o que é a maternidade SUD? 

Como mãe, gosto de acompanhar blogs maternos e buscar informações na internet que me ajudem com a família e o lar, e já vi muitos textos falando sobre a maternidade real. E fiquei pensando "ser mãe SUD é tudo isso e ainda um pouco mais."

Baseado no que vivo como filha, esposa e mãe, e também no que já de amigas, familiares e outras mães e mulheres SUD, quero compartilhar a minha reflexão - e homenagem - à todas as valorosas e incríveis Mães Santos dos Últimos Dias. 




SER MÃE SUD É...

* Amar incondicionalmente de uma maneira que jamais imaginaríamos;

* Entregar um bebê nos braços de seu esposo - ou de um portador do sacerdócio especial - para ser abençoado, e emocionar-se com as palavras de sua benção;

* Orar continuamente por seus filhos, muito mais do que por você mesma: para que a gestação esteja bem, para que se recupere logo de uma doença, para que volte em segurança para casa, para que esteja protegido durante a missão, para que retorne ao evangelho, para que tome decisões corretas, para encontre uma pessoa especial para se casar, para que seja protegido dos males do mundo, para que seja feliz, para tudo que seja bom para ele...

* Perguntar o que seus filhos aprenderam na primária e nos jovens durante o almoço de domingo;

* Procurar milhões de desenhos, joguinhos e atividades na internet para entretê-los nas reuniões dominicais;

* Ser ainda mais motorista: além de escola e atividades extracurriculares, trazer e levar da mutual, do seminário, do dia de atividade do fé em Deus, do instituto... e ainda trazer amigos na carona.

* Chorar semanalmente nos primeiros 3 meses depois que um filho parte para a missão... e contar os dias para seu retorno (mesmo sabendo que é o melhor lugar onde ele poderia estar).

* Agradecer a Deus pelos filhos serem os melhores presentes que poderiam receber Dele.

* Cantar um hino como canção de ninar na hora de dormir;

* Preparar uma festa mais especial para os 8 anos de seu filho, afinal é seu batismo;

* Reunir a família para a noite familiar;

* Encontrar maneiras dos filhos assistirem a conferência geral - todas as sessões;

* Ficar a maior parte da reunião sacramental fora da capela - porque o bebê chorou, precisou ser trocado, não quer ficar no banco - e mesmo assim conseguir ouvir algo que fortaleça seu testemunho naquele dia;

* Estar junto dos filhos em sua investidura no templo;

* E chorar no dia de seu selamento;

* Explicar o significado das palavras das escrituras durante a leitura em família;

* Fazer metas dos programas do progresso pessoal, dever para com Deus e Fé em Deus junto com os filhos;

* Preparar aulas com absolutamente tudo acontecendo ao redor;

* Estipular horário ou nem mais deixar os filhos irem à uma festa no sábado - e aguentar reclamação e mau humor por algum tempo deles;

* Sofrer para tirá-los da cama para ir à Igreja domingo de manhã;

* Jejuar por ele em cada necessidade ou momento importante: para passar em uma prova importante para ser curado, etc.

* Expressar a maior alegria quando ele começa a cruzar os bracinhos, falar amém e "fazer" suas primeiras orações;

* Assim como seu testemunho;

* Sentir-se agoniada quando um filho opta por não mais participar do evangelho, mas continua amando-o e zelando por ele, sempre rogando para que ele um dia retorne;

* Tentar reunir a família sempre que puder;

* E entre tantos momentos, dificuldades, alegrias e emoções, fazer de tudo para que a família permaneça fiel e seja, enfim, ETERNA!


À vocês, mães SUD, nunca se esqueçam que vocês são incríveis, que mesmo o mundo e outras pessoas - até mesmo na Igreja - não valorizarem o que vocês fazem, Deus valoriza, ama e confia em vocês, pois enviou um de Seus próprios filhos para seu cuidado. Parabéns à vocês, maravilhosas màes SUD!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Quando aquela super festa de aniversário é no domingo

"Preparem-se durante a semana para que possam reservar o domingo para as muitas atividades inspiradoras que são adequadas para o dia do Senhor" - Para o Vigor da Juventude.

Seu filho volta da escola empolgadíssimo com um convite em mãos. É o aniversário de seu melhor amigo, que será realizado em um dos melhores buffets infantis da cidade. Muitas brincadeiras, todo o pessoal da escola confirmado e, quando você vê a data: domingo.



Quem já passou por uma situação assim? Não posso dizer que foi recente, mas... eu já passei quando criança. Tínhamos uma tia que não era membro, e ela sempre marcava festas - das grandes - aos domingos. Nós sempre queríamos ir e brincar com nossos primos e crianças, implorávamos, mas... lá vinham nossos pais e diziam "não vamos".

Hoje entendo porquê, mas fica para se pensar: faz mal comemorar um aniversário em um domingo?Ou celebrar algo no dia do Senhor?

Estudando e usando o este mesmo livreto que mencionei acima - gosto dele pela praticidade e clareza de seus ensinamentos - temos o seguinte:

"O domingo não é dia de fazer compras, participar de atividades recreativas ou eventos esportivos. Não procurem entretenimentos nem façam compras nesse dia". 

Se levarmos a "ferro e fogo", festas e celebrações são entretenimentos, e não é adequado realizá-las neste dia Santo.

Mas, também temos o seguinte:

"Preparem-se durante a semana para que possam reservar o domingo para as muitas atividades inspiradoras que são adequadas para o dia do Senhor. Essas atividades incluem coisas como passar momentos serenos com a família (...)"

Aniversários e celebrações muitas vezes são oportunidades únicas de reunir a família e passar bons momentos juntos.

Então, de tudo isso, minha conclusão e opinião PESSOAL - como muitas vezes já falei - é... DEPENDE!

Acho que, comemorar tranquilamente um aniversário de domingo, com um almoço com a família próxima, em um momento de união e conversa, com um bolo gostoso e "apenas um parabéns" com os presentes, fazendo isso após as reuniões dominicais ou mesmo com uma noite familiar, é bom. Domingo muitas vezes é único dia possível de reunir todos familiares, devido a trabalho, estudos e outros compromissos, e acho que bem válido.

Por outro lado, querer fazer um grande evento no domingo, com recreação, música e muita animação não condiz com o propósito do dia do Senhor, neste caso, é melhor escolher outra data.

Meus pais sempre nos explicaram que, apesar de as pessoas fazerem festas aos domingos, nós respeitávamos este dia, e que poderíamos realizar outras coisas boas em família e ir a muitas outras festas no futuro. Claro que não ficávamos muito felizes, mas... a tristeza passava rápido, mas o exemplo que eles nos deram ficou gravado para sempre.

O que vocês acham sobre isso? Já tiveram alguma experiência sobre essa questão?
Contem pra gente!