quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Novas metas, novo ano, vem 2015!

Um novo ano está chegando, já desejo à vocês um Feliz 2015!




Chega um novo ano e penso em como tudo pode ser melhor: novas metas, novos objetivos, novas histórias...

Não posso reclamar, nós últimos anos passamos por dificuldades, dúvidas e provações, mas fomos muito mais abençoados do que provados, contar as bençãos é sempre um bom início de ano.

Para 2015, desejo à vocês um Ano Incrível.

Com tempo para nos dedicarmos ao maior chamado de nossas vidas: a Maternidade / Paternidade;

Com sabedoria ao lidar as questões difíceis;

Com ânimo para superar as dificuldades;

Com muito muito amor;

Com inspiração para nossos chamados na Igreja e Trabalhos Pessoais;

Com sucesso;

Com saúde;

E com muitas coisas boas!

FELIZ ANO NOVO!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O que aprendi viajando com um bebê... E minhas dicas.

Se tem algo que AMO, é viajar... eu não sonho em ter uma casa enorme, um carro de luxo, ter roupas, sapatos e acessórios novos e na moda, mas... eu sonho e quero mesmo é sair pelo mundo. Se eu pudesse, gastava mesmo tudo o que tenho nisso.

Já que o verão e as férias estão aí, resolvi compartilhar algumas coisas sobre viagem hoje.

Então depois de me tornar mãe e me adaptar a uma nova rotina, e o que durou cerca de 2 meses, eu queria voltar a passear. Aí comecei a me informar em como faria isso com o Mateus.

A primeira vez que viajamos com nosso pequeno foi para à praia de Guaratuba, bem pertinho e de carro (saindo aqui de Curitiba, tem gente que nem conta isso como viagem), mas fomos. Ele tinha 3 meses e foi nossa primeira experiência fora de casa. Ventou muito nos dias que estivemos lá e saímos pouco de casa (na areia mesmo foram só 10 minutos) mas deu pra aproveitar a paisagem e mudar os ares.

A segunda viagem foi quase a mesma distância, mas fomos passar o ano novo em um hotel em Paranaguá, foi até mais curta. Muito calor e o bebê aproveitou muito a piscina (e a màe também). Logo que nasceu foram apenas os primeiros 10 dias de choro, no banho, mas depois ele se tornou um fã de água até então. Estávamos em família com meus pais e meu irmão e isso foi ótimo para nos ajudar. Depois disso, ainda fomos e voltamos umas 2 vezes da praia em Guaratuba.


Para essas viagens curtas, a única coisa que achei trabalhosa mesmo foram os preparativos, afinal, tem que levar tudo o que ele precisa: roupas a mais dos 4 estações em caso de... carrinho e bebê conforto, alimentação, brinquedos... tem muitos blogs e sites que podem ajudar com listas bacanas do que levar, não é meu foco aqui, mas de resto, tudo bem. Claro que horários mudam, voltamos antes para casa, mas achei que foi tão gostoso, especialmente por darmos sorte com uma temporada tão ensolarada.

Mas... o marido tinha férias para tirar e queríamos muito mesmo fazer algo maior, já que tínhamos ainda um dinheirinho pra gastar. O bebê estava completando 9 meses (começou engatinhar praticamente na viagem). Pensamos muito e decidimos ir para Buenos Aires (Argentina) e Motevideo (Uruguay). Eu ainda amamentava, então não levar o bebê não era uma opção.

Encaramos a viagem de avião, bem mais distante, e por serem duas cidades (aliás 2 países), pegamos barco e ônibus nessa viagem. Loucura? Um pouco sim... foi bem diferente do que uma viagem a dois, em lugares de muito mais frio e vento, mas conseguimos, "empacotamos" nosso bebê e fizemos TUDO o que programamos e foi uma viagem deliciosa. Ainda encontramos alguns locais interessantes para levar o baixinho, como o Museu de los Niños em Buenos Aires e o Zoo da cidade. Passamos rapidamente pelo templo de Montevideo, pequeno mas muito bonito (como todos).





Dessa minha experiência, não quero compartilhar sobre como viajar, o que levar, etc. Tem mais pessoas que já escreveram coisas muito boas, mas algumas considerações:

1. Faça o RG de seu filho o quanto antes: como nós fomos para o mercosul, pudemos usar em todas as mudanças de país e seja no que for, mas... é muito melhor do que andar mesmo em sua própria cidade com a certidão de nascimento, geralmente único documento que a criança tem. O RG é menor, mais prático, é um documento oficial, serve para viajar, levar no hospital com carteirinha, etc.

2. Programe-se com folga: conhecendo os horários da rotina de seu bebê, se ele dorme no carrinho, coisas assim, você consegue fazer ótimos passeios, afinal, eles costumam gostar de ver coisas diferentes. Mas, não programe muita coisa em um dia, sabemos que eles se cansam, ficam chatos fora de um ambiente mais familiar, então respeite os horários de sono, volte pra casa ou para o hotel para isso, e se vc não estiver sozinha, vc pode ser revezar nesses cochilos para sair sozinha fazer alguma coisa.

3. Prepare-se para possíveis mudanças e imprevistos: a gente não sabe quando vai ter que trocar a fralda, ou se ele vai ficar doente, então, seja flexível na programação e improvise se precisar. Eu troquei o rapaz por necessidade em um banco de praça no meio de uma feira... faz parte!

4. Se puder, viaje com mais gente: é bom dividir o bebê com amigos ou familiares que possam ajudar. Tem pessoas que gostam de passear bastante, mas outras gostam apenas de ficar sossegadas curtindo uma paisagem ou ambiente e elas podem tranquilamente dar uma olhada na criançada. Fica menos pesado para a mãe e divertido para todos.

5. Prepare-se para o retorno: uma viagem, especialmente longa, pode mudar tudo. Meu pequeno era s
o colocar no berço que ele virava e dormia. Depois da viagem, ele demorou muito mais pra dormir nas duas semanas seguintes (quase três) e também teve dias mas difíceis. No geral foi tudo bem, mas eles precisam de tempo pra voltar a rotina (e quem sabe vc tem sorte e nem passa por isso).

Mas... lá vamos nós denovo no fim do ano viajar, e estou super animada, ainda mais porque ele anda agora e acho que será ótimo!

Meu último conselho: na dúvida, VIAJE! Claro que excluímos os super recém nascidos, mas, com programação e cuidado, você vai se arrepender só se não for!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Feliz Natal 2014!

Desejo a todos que nos acompanham um Feliz Natal e por acreditarem neste novo projeto que ainda é um bebê, mas que esperamos que cresça e possa ajudar muitas e muitas famílias.

A grande maioria já viu, mas achei o vídeo deste ano da Igreja incrível, por isso, aqui também compartilho: Ele realmente é o Presente.



UM FELIZ, MUITO FELIZ, NATAL!!!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Tradições natalinas

Já estamos na semana do natal, como cada ano pode passar cada vez mais rápido? Mal estava eu lembrando do natal do ano passado, e já estamos preparando tudo para o dia de natal deste ano.



Eu amo o natal, com tudo o que tem direito. Enfeites, luzes, decorações, música, presentes e papai noel inclusive (sei que algumas irão discordar, mas claro que isso é moderadamente e com o foco certo)... mas principalmente porque, ao focarmos o natal como uma época de amor, alegria, caridade, serviço e devoção, conseguimos celebrar o nascimento de Cristo da melhor forma possível.

Minha mãe sempre foi uma grande fã dessa época: arruma a casa dela com muita antecedência, e... demora, porque tem muito enfeite pra colocar em todos os cantos da casa. Ela também sempre procurou lugares e eventos natalinos para ver, assistir, participar, e crescendo no meio de tudo isso, o natal se tornou uma época especial para mim também.

Da minha mãe e de minha infância, surgiram 2 tradições natalinas: decorar a árvore e casa em família. Ficávamos ansiosos para o dia da montagem da casa, e hoje, também fico pra decorar meu próprio lar. Costumamos ouvir músicas de natal nesse dia e espero que meus filhos futuramente curtam isso tanto quanto eu.

A outra tradição é justamente aproveitar o que a cidade e a Igreja oferece no natal. Eu realmente pesquiso e procuro ir em alguns lugares. Além dos shoppings (que esse ano visitamos 3), assistimos aqui em Curitiba a famosa apresentação do coral de crianças do Palácio Avenida, fomos à um Parque Natalino que tinha até "neve" que era espuma, e ainda celebramos geralmente com o evento de natal da ala, e em nosso caso, teve uma apresentação dos jovens da estaca que fomos prestigiar. Acho que tudo traz um bom espírito de alegria.

Com o passar do tempo, quando jovem, eu e meus irmãos sempre nos envolvemos com música e cantamos em corais, já foram muitos até hoje, incluindo vários coros e cantatas de natal. Lembro deles com muito carinho. Já cantei em feirinha no bairro, na sede da estaca, no shopping, e ano passado cantamos com amigos em grupo feito em 1 semana no centro da cidade na véspera de natal (e carreguei meu pequeno junto). Foi muito bom e cantar e pra mim, cantar no coral, especialmente no natal, é a minha tradição pessoal.

Já no início da idade adulta, tive um momento, acho que foi em uma noite familiar nesta época, que achei que deveríamos aproveitar este fim de ano para valorizar e agradecer as coisas boas que aconteceram. Então veio a ideia de brindarmos em família uma coisa boa que tenha acontecido no ano. Começamos fazendo isso com rabanadas e champagne (sem álcool, claro), usamos taças e cada pessoa da família fala uma coisa boa para propor seu brinde, e relembramos como somos abençoados.

Estas são algumas tradições que me fazem amar ainda mais o natal. As tradições sempre trazem um bom Espírito para mim, e tendo isso comigo, me lembro mais do Salvador, seus bondosos desejos à nós e seu amor com toda a humanidade, que nasceu humildemente em um estábulo, e mesmo sendo Rei, deu sua vida por cada pessoa da terra, independente do que cada um pensa  Dele.

Já adianto meu Feliz Natal à vocês, e espero que, de alguma maneira (mesmo virtual ou em oração), possamos celebrar com aqueles que considero os melhores presentes de nossas vidas: nossos filhos e nossa família!

sábado, 20 de dezembro de 2014

Camila e Israel... esperando Felipe (Ensaio Fotográfico)

Depois de conhecermos a super história de superação da endometriose da Camila, aqui estão algumas das fotinhos da gestação dela... nada melhor do que registrar com tanto carinho essa fase.

E como eles são muito práticos, a fotografia é do próprio papai (nada que um tripé não resolva para as fotos com os dois... Aliás, três juntos).

Enjoy!









quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

"Ter fé no tempo do Pai Celestial" - por Camila Goedert

Hoje estreamos os posts de "histórias reais". Acho que todos já tivemos "altas emoções" na vida familiar: seja uma gravidez que não deu certo, um filho que se machucou gravemente, a perda inesperada de uma pessoa querida, alguma coisa que foi um grande desafio, mas que com fé conseguimos seguir em frente, e lutar para termos uma vida feliz.

Para iniciar mais do que com o pé direito, quando criei o blog eu já pensei que gostaria de ter o relato da Camila, porque a história dela para a chegada de seu primeiro bebê (que 
tive a oportunidade de conhecer semana passada e é um fofo) foi de muita espera, ansiedade e superação, mas que com certeza valeu a pena cada parte dessa luta, e estou muito feliz por ela e sua família, e por também de ela ter aceitado este convite de contar sua história com tanto amor e emoção.

Ah, ela tem fotos... mas que vão ficar para o post seguinte (sim, um pouco de curiosidade não mata ninguém).

Espero que a história dela inspire as mulheres que ainda não conseguiram ter seu bebê ainda, mas que com fé TUDO é possível! Eu sei disso! E já fica o convite: se você tem uma história para compartilhar onde sua fé e testemunho foram fortalecidos com alguma experiência familiar, manda pra mim, você pode ajudar muitas outras famílias com sua força!

Enjoy!



Fiquei 1 ano e meio sem tomar remédio contraceptivo e não engravidei, então foi me passado milhares de exames pra fazer, mas eu tinha medo de uma certa ecografia! Depois de uns 4 meses me enrolando pra fazer, o meu marido me incentivou e eu sabia que se quisesse descobrir o que estava acontecendo precisaria fazer! 

Nesse exame descobri muitas coisas: útero retroflexovertido, trompas pra frente do útero, ovários atrás do útero e não se encontrando com as trompas! Uma bagunça lá dentro! E o principal: Endometriose.

No meio do caminho a minha médica se mudou e eu fiquei desesperada, mas uma amiga me indicou um especialista em endometriose, o que foi maravilhoso, pois ele me pediu um exame que se chama mapeamento de endometriose, onde descobrimos uma endometriose grau 4 ou severa. Depois de descobrir tudo isso, as dores passaram a ser não só físicas (e acredite, são muito fortes) mas meu lado emocional abalou demais! Eu não sou de ligar pra coisas que as pessoas falam, nunca me importei até falar que tinha endometriose..pois algumas pessoas conhecidas achavam que era "coisa da minha cabeça" e que eu deveria me consultar com um psicólogo. Nada contra fazer terapia, acho até muito válido, mas a minha doença era real e as pessoas faziam pouco caso! Essa doença me impedia de viver normalmente pois eu vivia com dor, além claro de me impedir de ter filhos! Eram jejuns e orações sempre pra dor aliviar. Meu marido sempre me dando bençãos pra eu conseguir lidar com isso. 

Passando alguns meses marquei uma cirurgia chamada videolaparoscopia e foi um sucesso. Após a cirurgia eu deveria iniciar um tratamento por dois anos e esse tratamento me faria parar de ovular pra não menstruar e a endometriose não voltar! Mesmo com todos da família me criticando, eu sentia, toda vez que orava, pra não começar a tomar o remédio.

Durante esse período pós cirurgia, eu e meu marido, oramos e conversamos e estávamos bem com a ideia de sermos só nós dois, pra sempre. 

Fui ao médico para confirmar como estava tudo "lá dentro". e ele disse "Camila, sinto muito, mas vou te encaminhar pra um especialista em FIV". Mesmo com a ideia de "sermos os dois pra sempre" ser muito boa, afinal eu amo meu marido e a gente se dá bem pra caramba, quando falam "É impossível" é tão triste e devastador

Nas semanas que se seguiram eu comecei a passar mal, enjoava, minha pressão caia e o principal, a menstruação não descia...e aí eu pensei "Pronto, parei de ovular de vez! Agora nem FIV" Eu estava prestes a ligar para a clínica de FIV quando meu marido falou "Faz um teste de gravidez"... depois de relutar um pouco com a ideia, falei pra ele comprar o teste mais barato da farmácia, pois eu sabia que seria negativo! Mas eu estava enganada, deu positivo! Chorei feito louca e já marquei um exame de sangue. Fomos fazer o exame e também deu positivo! Que milagre! As pessoas que acompanharam de perto, choravam de emoção quando contávamos sobre a gravidez! Foi uma conquista conjunta, afinal nossa família orava continuamente pela minha melhora e a cura da endometriose é a gravidez!

Minha gestação foi muito tranquila, enjoei até o último dia e tive azia super forte, mas isso faz parte! Com 4 meses de gestação descobri que que nosso milagrinho seria um menino, o Felipe. ELe foi muito esperado e ao mesmo tempo inesperado, afinal eu pensei que nunca seria mãe! 

Preparamos tudo pra chegada dele com muito carinho, viajamos pra comprar o enxovalzinho, eu escutava musiquinhas pra estimular, li alguns livrinhos, e engordei normal. Só no comecinho da gravidez que fiquei em repouso porque a placenta estava pra baixo. Mas não chegou a ser repouso absoluto, foram apenas algumas indicações por precaução. 

A chegada do Felipe, depois de 6 anos e meio casados, foi tão emocionante que eu perdi a fala na hora em que ele nasceu! Eu tentei falar com ele e minha voz não saia! Eu não conseguia acreditar que aquele gordinho, alemãozinho, perfeito era meu bebezinho e melhor, que o papai dele era o meu marido tão querido e amado e que juntos já éramos uma família eterna! Uma família de 3

O Pai Celestial é muito bom, olhando pra trás e conhecendo outras histórias, nós vemos que o que aconteceu foi rápido. Foram menos de 4 anos (que na época pareciam eternos!) pra engravidar! A lição mais valiosa que aprendi com isso tudo foi que devemos ter fé no tempo do Pai Celestial! Ele sempre sabe o tempo certinho pra tudo! 

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Pais: os melhores professores do evangelho

Esta semana estava relendo os discursos da última conferência geral de out/2014 e me deparei com uma mensagem incrível (e que eu não tinha assistido bem na ocasião... ) e muito sábia - Pais: os melhores professores do evangelho.

A mensagem foi dada pelo Presidente da Escola Dominical - Tad. R. Callister - que foi muito inspirado. Geralmente, vejo boas mensagens dos líderes da Escola Dominical relacionadas ao ensino dentro da Igreja, mas desta vez ele focou o ensino de uma forma diferenciada e extremamente importante no momento em que vivemos. Realmente acredito que o ensino dentro do lar é fundamental, a Igreja vai fortalecer e nutrir, mas é no lar que as raízes do evangelho são criadas.

No início desse discurso é mencionado um filme que é maravilhoso, ASSISTAM, ótimo programa de noite familiar ou atividade na Igreja, chamado Mãos Talentosas. Ele mostra a história de um neurocirurgião e destaca a influência de uma mãe simples, mas que desejou e ensinou o melhor para seus filhos, e fez uma diferença enorme na vida deles.



Este é o discurso, destaquei algumas das partes que mais gostei, espero que vocês gostem e falem um pouco também do que vocês acreditam do ensino pelos pais dentro do lar.


Pais: Os Melhores Professores do Evangelho de Seus Filhos


Tad R. Callister
Em última análise, o lar é o ambiente ideal para ensinar o evangelho de Jesus Cristo.

Ben Carson disse sobre si mesmo: “Eu fui o pior aluno da minha classe na quinta série”. Um dia, Ben fez uma prova de matemática com 30 problemas. O aluno sentado atrás dele corrigiu sua prova e a devolveu. A professora, a Sra. Williamson, começou a chamar o nome de cada aluno para saber quanto tinha acertado. Por fim, chamou Ben. Todo constrangido, ele murmurou a resposta. A Sra. Williamson, achando que ele tinha dito “9”, respondeu que, para ele, ter acertado 9 de 30 era um progresso e tanto. O aluno sentado atrás dele gritou: “Nove, não! (…) Ele não acertou nenhum”. Ben disse que queria que o chão se abrisse.
Ao mesmo tempo, sua mãe, Sonya, enfrentava seus próprios obstáculos. Ela vinha de uma família de 24 filhos, tinha só o terceiro ano primário e não sabia ler. Casou-se aos 13 anos de idade, divorciou-se, teve dois filhos e estava criando os meninos num bairro pobre de Detroit. Apesar disso, ela era muito autoconfiante e tinha uma crença firme de que Deus a ajudaria, bem como aos filhos se fizessem sua parte.
Um dia, aconteceu algo que mudaria sua vida e a deles. De repente, ela percebeu que pessoas de sucesso, cujas casas ela limpava, tinham bibliotecas — elas liam. Depois do trabalho, ela foi para casa e desligou a televisão que Ben e seu irmão estavam vendo. Basicamente, ela disse o seguinte: Meninos, vocês estão assistindo à televisão demais. Daqui por diante, vão assistir a três programas por semana. No tempo livre, vão para a biblioteca, vão ler dois livros por semana e me trazer um relatório.
Os meninos ficaram chocados. Ben disse que nunca tinha lido um livro em toda a sua vida, exceto quando exigido pela escola. Eles protestaram, reclamaram, brigaram, mas em vão. Depois, Ben refletiu: “Ela instituiu a lei. Não gostei da regra, mas sua determinação de ver nosso progresso mudou o curso da minha vida”.
E que mudança! Na sétima série, ele era um dos primeiros da classe. Depois, entrou para a Universidade de Yale com uma bolsa de estudos; em seguida, estudou na Escola de Medicina Johns Hopkins; e lá, aos 33 anos, tornou-se diretor da neurocirurgia pediátrica e um cirurgião renomado. Como isso foi possível? Principalmente porque uma mulher que não teve muitas das oportunidades que a vida oferece magnificou seu chamado de mãe.1

As escrituras falam sobre o papel dos pais — que é dever deles ensinar aos filhos a “doutrina do arrependimento, da fé em Cristo, o Filho do Deus vivo, e do batismo e do dom do Espírito Santo” (D&C 68:25).
Como pais, devemos ser os melhores professores do evangelho de nossos filhos e exemplos para eles — não o bispo, a Escola Dominical, os Rapazes ou as Moças, mas os pais. Sendo os melhores professores do evangelho, podemos ensinar-lhes a realidade da Expiação, da identidade deles e de seu destino divino e, fazendo isso, dar-lhes um alicerce seguro sobre o qual construir. Em última análise, o lar é o ambiente ideal para ensinar o evangelho de Jesus Cristo.

Cerca de um ano atrás, fui cumprir uma designação em Beirute, no Líbano. Lá conheci uma menina de 12 anos, Sarah. Seus pais e os dois irmãos mais velhos tinham se convertido à Igreja na Romênia, mas depois tiveram de voltar para a terra natal quando Sarah tinha apenas 7 anos de idade. Em seu país de origem, não havia a Igreja, nenhuma unidade organizada, nenhuma Escola Dominical ou programa das Moças. Após cinco anos, essa família soube que havia um ramo em Beirute e, pouco antes da minha chegada, enviaram sua filha Sarah, de 12 anos, acompanhada dos irmãos mais velhos, para ser batizada. Em Beirute, falei sobre o plano de salvação num devocional. Várias vezes, Sarah levantou a mão e respondeu às perguntas.
Após a reunião, e sabendo que ela praticamente nunca tinha frequentado a Igreja, aproximei-me dela e perguntei: “Sarah, como você sabia as respostas daquelas perguntas?” Ela imediatamente respondeu: “Minha mãe me ensinou”. Eles não tinham a Igreja em sua comunidade, mas com certeza tinham o evangelho no lar. Sua mãe foi sua melhor professora do evangelho.

Foi Enos quem disse: “E as palavras que frequentemente ouvira de meu pai sobre a vida eterna e a alegria dos santos penetraram-me profundamente o coração” (Enos 1:3). Não há dúvida de quem foi seu melhor professor do evangelho.

Lembro-me de que meu pai sentava-se confortavelmente perto da lareira para ler as escrituras e outros bons livros, e eu me sentava ao lado dele. Lembro-me dos cartões que ele guardava no bolso da camisa com citações das escrituras, de Shakespeare e de palavras novas que ele aprendia e memorizava. Lembro-me das perguntas e dos debates sobre o evangelho à mesa do jantar. Lembro-me das muitas vezes em que meu pai me levou para visitar os idosos. Parávamos para comprar sorvete para um ou frango assado para outro, ou de seu aperto de mão ao se despedir, dando dinheiro para alguém. Lembro-me dos bons sentimentos e do desejo de ser como ele.
Lembro-me da minha mãe cozinhando, com 90 anos mais ou menos, e toda feliz saindo com uma bandeja de comida nas mãos. Perguntei-lhe aonde ia. Ela respondeu: “Vou levar comida para os idosos”. Pensei comigo: “Mãe, a senhora é uma idosa”. Nunca vou conseguir expressar toda a minha gratidão por meus pais, que foram meus melhores professores do evangelho.
Uma das coisas mais significativas que podemos fazer como pais é ensinar nossos filhos sobre o poder da oração e não apenas a rotina de orar. Quando eu tinha mais ou menos 17 anos, estava ajoelhado ao lado da minha cama, orando antes de dormir. Sem eu saber, minha mãe estava parada na porta. Quando terminei, ela disse: “Tad, você está pedindo ao Senhor que o ajude a encontrar uma boa esposa?”
Sua pergunta me pegou totalmente desprevenido. Era a última coisa que me passaria pela cabeça. Eu estava pensando em basquete e na escola. Então, respondi: “Não”, e ela retrucou: “Bem, deveria, filho; será a decisão mais importante que você vai tomar”. Aquelas palavras calaram fundo no meu coração e, nos seis anos seguintes, orei para que o Senhor me ajudasse a encontrar uma boa esposa. E Ele respondeu muito bem essa minha oração!

Como pais, podemos ensinar nossos filhos a orar por coisas que terão consequências eternas, por exemplo, força para ser moralmente limpo num mundo repleto de desafios, ser obediente e ter coragem de defender o que é certo.
Não há dúvida de que a maioria de nossos jovens ora antes de dormir, mas talvez muitos deles tenham dificuldade em fazer suas orações pela manhã. Como pais, como seus melhores professores do evangelho, podemos corrigir isso. Que pai ou mãe no Livro de Mórmon deixaria seus filhos marcharem para a batalha sem uma armadura, um capacete e uma espada para protegê-los dos golpes potencialmente mortais do inimigo? Mas, quantos de nós deixamos nossos filhos saírem pela porta de manhã, para o mais perigoso de todos os campos de batalha, para confrontar Satanás e suas inúmeras tentações, sem a armadura, o capacete e a espada espirituais que vêm do poder protetor da oração? O Senhor disse: “Ora sempre, (…) para que venças Satanás” (D&C 10:5). Como pais, podemos ajudar a desenvolver nos filhos o hábito e o poder da oração matinal.
Podemos também ensinar nossos filhos a usar o tempo de maneira sábia. Assim como Sonya Carson, às vezes teremos de ser firmes e restringir o tempo que nossos filhos passam diante da televisão ou com algum aparelho eletrônico que, em muitos casos, está monopolizando a vida deles. Em vez disso, talvez precisemos redirecionar seu tempo para atividades mais voltadas ao evangelho. Pode ser que haja alguma resistência no início, alguma reclamação, mas, como Sonya Carson, precisamos ter a visão e o desejo de não ceder. Um dia, nossos filhos vão entender e agradecer o que fizemos. Se não fizermos isso, quem o fará?
Talvez nos perguntemos: Nossos filhos recebem o melhor de nós, da nossa dedicação espiritual e intelectual, e da nossa criatividade ou recebem as sobras de nosso tempo e nossos talentos, depois de termos dado tudo de nós para os chamados da Igreja ou objetivos profissionais? Na vida futura, não sei se títulos como o de bispo ou presidente da Sociedade de Socorro vão existir, mas tenho certeza de que os títulos de marido e mulher, pai e mãe vão continuar e serão reverenciados em mundos sem fim. Essa é uma das razões pelas quais é tão importante honrar nossa responsabilidade como pais aqui na Terra, para que nos preparemos para as responsabilidades ainda maiores, embora semelhantes, que teremos no mundo vindouro.
Como pais, podemos ir em frente com a certeza de que Deus nunca nos deixará sozinhos. Deus nunca nos dá uma responsabilidade sem oferecer auxílio divino — disso testifico. Que, em nosso papel divino de pais, e em parceria com Deus, sejamos os melhores professores do evangelho dos nossos filhos e exemplos para eles. É minha oração em nome de Jesus Cristo. Amém.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A Família: Proclamação ao Mundo - Você tem uma em um lugar especial de sua casa?

Se alguém ainda não sabe ou não se lembra, temos um documento muito especial criado pelo profeta Gordon B. Hinckley e seus conselheiros na época entitulado "A Família: Proclamação ao Mundo".

Gosto muito dessa proclamação porque a família nos moldes divinos é extremamente importante em nossa crença. É realmente uma revelação para nós muito inspirada, afinal, a família tem sido atacada nos últimos dias de forma muito agressiva. São poucos que acreditam na família no modelo tradicional, e mais que isso, poucos assumem o compromisso de uma união que faça a família permanecer junta.

Apesar de não ser fácil, é possível, e por isso este documento tem sido um guia para a minha família, e assim possui um lugar de destaque em nossa casa: a parede de entrada. Este é o nosso quadro e já usamos ele para noites familiares, sempre relembrando seus ensinamentos:



Já vi outras pessoas com quadros lindos da proclamação, e acho uma ótima ideia. Minha tia tem um lindo onde ela fez uma moldura de fotos de sua família ao redor da proclamação, ficou lindo.

E aqui em casa, junto com ela, temos algumas coisas SUD que gostamos e montamos nosso cantinho, na maioria presentes: O quadro da primeira presidência ganhei do meu irmão e cunhada no natal passado; o pequeno enfeite com José, Maria e Jesus foi um presente de casamento enviado pelo presidente de missão do marido; o quadro do templo é bem antigo: ganhei no dia do meu batismo com 8 anos da minha tia como incentivo para ir ao templo um dia; apenas o quadro com a gravura de Jesus Cristo com o menino nós mandamos fazer, junto com o da Família, e assim ficou.


E vocês, tem quadros SUD? Já tem uma proclamação nesse estilo? Fica a dica, é uma ótima inspiração diária!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Depois que eu virei mãe...

Passei a pendurar roupinhas com 1 grampo só, e rir por isso;


Critico muito menos e sou muito mais solidária com crianças e suas famílias (especialmente suas mães), inclusive pelas crianças que se jogam no chão de manha, meu filho tem fortes tendências a isso também;


Curto ver meu pequeno tentando por o sapato que caiu, tentar colocar a colher do lado certo pra comer e outras pequenas diversões da vida materna;


Passei a lavar o dobro de roupas (o que eu já esperava), e o triplo de louças (o que eu não esperava);


Conversei com mais estranhos na rua em 1 ano do que em 2 décadas; 


Valorizei incrivelmente mais minha própria mãe;


Demoro muito mais pra conseguir sair de casa ou de qualquer lugar;


Deixei de ser preguiçosa na maioria das vezes, a rotina é mais apertada;


Descobri os elevadores nos shoppings (eu não sabia nem onde ficavam antes);


Sorrio mais e durmo menos;


Minha bolsa pessoal foi incrivelmente reduzida, assim como minhas roupas e itens em uma mala de viagem;


Se vou à um restaurantes, primeiro penso se há parquinho, brinquedoteca e fraldário lá;


Sou muito mais feliz.




E isso que esse é só o meu primeiro, e só um pouquinho de toda a boa reviravolta da maternidade. 

E com vocês? O que aconteceu depois que vocês viraram mães?


terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Joana e Alexandre esperando Clarice (Ensaio Fotográfico)

Hoje estreamos a coluna de ensaios fotográficos SUD, viva! E começamos com fotos lindas de uma amiga muito especial, dos amigos Joana e Alexandre que esperaram pela Clarice.

A Joana é uma pessoa fantástica que tive a alegria de conhecer: jornalista, eterna bailarina e hoje mãe da lindinha da Clarice, que já está perto de completar 2 aninhos (e ainda espero colocar umas fotos da princesa dela aqui).

Como eu sempre dancei, invejei as fotos de dança nesse ensaio tão bacana. Espero que vocês curtam tanto quanto eu.

Fotografia por: Angela Virtuoso














Arrasou né...

Fotos de família, gravidez, aniversário e por aí vai? Manda para eu publicar!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Looks e dicas para um ensaio fotográfico de gestante (considerando nossos padrões)

Logo no primeiro post de apresentação do blog, recebi uma ótima sugestão para um texto da Dayanne Rodrigues: dicas de roupas bacanas no padrão e de poses e ideias para um ensaio fotográfico de gestante. E como ela vai tirar suas fotos já na próxima semana, fazemos já está postagem!

Eu fiz um ensaio de gestante e amei o resultado. Baseado no que usei, fiz e onde fui, aí vão as minhas dicas do que acho que pode funcionar, vamos por partes então.

Primeiro, as roupas.

Se já é difícil encontra roupas bacanas no padrão normalmente, pra gravidez isso piora. Claro que tem coisa bacana por aí, mas às vezes o preço fica acima do que gostaríamos, a roupa não fica do jeito que queríamos, faz parte. Não sou especialista em moda, mas acho que posso ajudar com:

- Escolha as roupas que vc mais gosta ou acha mais bonitas que vc tem usado, e escolha os demais acessórios e mesmo as roupas de seu esposo para tirar as fotos com uma combinação bacana de cores. Looks mais leves e "clean"e aqueles que valorizam a barriga considero mais interessantes;

- Empreste! Veja se suas amigas, mãe, sogra, enfim... tem algumas peças para emprestar. Não precisa necessariamente ser de grávida, mas há vestidos soltinhos e batas que podem ser usadas com ou sem o barrigão e vc pode se surpreender. Eu usei alguns vestidos de minha mãe na minha gestação que eram lindos.

- Valorize os acessórios. Muitos não recomendam usá-los, mas nas fotos em que vc não tiver objetos com vc (e já falo disso) veja todos os acessórios bacanas para valorizar você como grávida: colares, lenços, pulseiras, cachecol (eu adoro aqueles cintos fininhos colocados abaixo do busto, usei muito)... esses dá pra emprestar de qualquer pessoa também, e nem precisa fazer tantas trocas de roupa, apenas dos acessórios, que sem exageros, podem dar um destaque bacana.

Imagem: Rosa Mulher (aliás, este link tem várias ideias boas, discretas e divertidas disso)
- Adapte suas roupas. O mesmo princípio que já fazemos para ficar normalmente nos padrões eu acho que vale para a gravidez. Se tem um vestido bacana mas sem mangas, veja se vc consegue usar com um bolero curtinho ou um lenço por cima, mesmo que seja apenas para as fotos. Nessa foto abaixo, ela está usando um vestido com uma camisa que achei bem legal de fotografar.

Imagem: Rosa Mulher


Agora, poses e ideias.

Apesar de existirem "grávidas ninjas" que ficam de cabeça pra baixo, em geral, nem sempre dá pra fazer todas as poses e jeitos que queremos porque temos uma barriga enorme em nossa frente! O momento das fotos é gostoso, mas cansativo e deve ser bem aproveitado sem stress, tipo... se não der pra fazer essa, parte pra próxima.

O que eu acho bacana para o ensaio é:

- Escolha um local de muitas possibilidades. Às vezes para uma linda praia e que tem ... só a praia! Aí mão tem muito para onde ir e inventar, então, é bacana escolher um lugar que te dê opções e cenários diferentes, que vc possa sentar de várias maneiras, subir, descer, enfim... Você não precisará inovar tanto em poses, porque os cenários irão mudar o tempo todo. Eu fiz em um local próximo de Curitiba chamado recanto dos papagaios que tinha rio, pontes, pequenas cascatas... e até faltou tempo para tirar mais algumas fotos em uma colônia próxima, que conseguimos apenas fazer na estrada antes de escurecer.

Imagem: Amber Katrina

- Levem roupinhas, objetos, decoração e brinquedos: Dá pra fazer muita coisa legal. Temos uma foto onde o maridão está "brincando de carrinho" por cima da barriga, adoro essa! Usamos camisas, sapatinhos e bodies, uma letra decorativa com a inicial do nome do pequeno, e um cata-vento que foi o tema do quarto dele. Se vc tiver quadrinhos e ainda quiser incorporar temas SUD, como medalhão das moças, anel do CTR, quadro da família proclamação ao mundo, enfim... dá muita coisa legal. Ah, as plaquinhas escritas que estão na moda também são uma ótima pedida.

Imagem: Racy Hughes

- E sobre as poses em si, é tão difícil dar sugestões porque acho algo bem pessoal, mas façam aquilo que vc se sente a vontade: olhem para a barriga, encoste no ombro do maridão, peça para ele beijar "o bebê" em várias fotos, fazer um carinho em você, ah, tem as fotos de silhueta também, enfim... e aí vão mais algumas ideias para inspirar!

Imagem: Marika Photography

Imagem: Dicas de Mulher

Estas ideias estão boas? Estou aceitando mais sugestões!

sábado, 6 de dezembro de 2014

Mostrar a importância do templo aos seus filhos...

Para mim, e acho que para todo mundo que frequenta, o templo é um lugar único. O simples fato de estar lá e sentir um bom Espírito já é o suficiente para recarregar minhas energias e dar mais ânimo para seguir em frente. Mas acima disso, é o lugar onde fazemos convênios eternos, o único local que pode completar o processo de retorno ao Pai Celestial.

Semana passada um líder nos lembrou que, aqui em Curitiba, o templo fica aberto aos domingos para as pessoas levarem amigos e sua família aos jardins do templo. Que ideia fantástica, e pensei: preciso levar meu pequeno dar uma volta no templo, afinal, geralmente vou sozinha ou com o maridão, mas é importante estar com ele mais vezes lá desde sua infância, afinal, ele tão importante para mim, e ele precisa começar a compreender isso.

E tive uma experiência bacana com crianças no templo no dia do meu selamento (líderes da primária, fica a dica). Foi muito rápido (afinal é um dia de tantos momento especiais) mas que guardo com muito carinho: meu tio, que era bispo na época (e muito esperto) marcou um passeio ao templo com as crianças de sua ala, propositalmente no dia de nos selarmos. Lá ele pediu para nós conversarmos por alguns minutos com elas sobre como nós estávamos nos sentindo de podermos entrar na Casa do Senhor para fazer nossos convênios e da importância de nos mantermos dignos para poder um dia entrar e frequentar o templo.

Ver o brilho nos olhos daquelas crianças, a felicidade de estarem ali (e nos vendo ali), foi incrível! Parecia que elas queriam mesmo entrar no templo.

Eu de noiva (5 anos atrás e alguns kg a menos), o maridão, meu tio e as crianças.
Por enquanto, tenho a benção de ter o templo e minha cidade e por isso vou levar meu pequeno rapaz de 1 aninho pra andar e se divertir nos lindos jardins, assim como aproveitar o Espírito que também está envolta dele. Com o tempo, ele crescendo e entendendo, vamos explicando mais sobre a importância e assim, esperamos que ele sempre tenha o desejo de lá estar.

Quem não tem um templo em sua própria cidade, ainda assim, acho que é possível fazer algo: ir à um local com um belo jardim e tranquilo e comparar com o templo é um começo! E claro: gravuras, noites familiares... tudo ajuda e prepara!



E vocês? O que fazem para mostrar a importância do templo aos seus filhos?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Para valorizar a maternidade SUD

Há pouco mais de 1 ano, me tornei mãe, e tudo mudou. Minhas prioridades, minha rotina, e até mesmo o mundo ao meu redor pareceu diferente. Foram (e são) muitas as alegrias, mas também muitas as dúvidas e dificuldades.

Quando engravidei, assim como a maioria das mães, passei a acompanhar vários blogs maternos bacanas. Foram e são muito bons, afinal, quando eu tinha alguma coisa pra falar ou fazer, às vezes minha mãe e minha irmã e algumas amigas me socorriam, mas em várias outras vezes, eu recorria à Internet, o que na maioria das vezes (afinal sempre tem coisas que temos que filtrar), ajudava muito.

Mas confesso que, sendo membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, entendendo o grande valor dado a maternidade em nossa religião, ainda que já existam grupos no facebook e outras coisas parecidas, achei que poderia ter um espaço com discussões, histórias e relatos voltados mais para nossa realidade. E a inspiração veio com a Mary, do ótimo blog A Noiva Sud, que mostra o casamento por uma perspectiva SUD muito legal. Depois de falar com ela e pedir para seguir seu mesmo "modelo" nasceu o Maternidade SUD.

Eu não sou pediatra, mãe de muitos filhos, ou especialista em assuntos maternos, mas... eu pretendo "dar o pontapé" com postagens sobre isso para compartilharmos ideias, trocarmos sugestões, darmos risadas na vida da Maternidade SUD. Provavelmente começarei com 3 - 4 posts semanais (e não muito longos, para não ficar difícil né) e pretendo falar sobre templo, noites familiares, trabalho x maternidade, gravidez, tradições, enfim... assunto é o que não falta.

E conto MUITO com a colaboração daquelas que decidirem me dar um voto de confiança neste novo projeto. E adorarei fazer postagens sobre seus momentos maternos (veja mais na aba acima "você no blog".

Estou animada e vamos que vamos! Viva a maternidade SUD!

Abraços à todos e todas!